Brasil, um país que está envelhecendo bem rápido
| Foto: Shutterstock
  • Por Elissa Village
  • 08/10/2021 12:21

A pirâmide etária brasileira está mudando rapidamente e exigindo que a sociedade, os serviços públicos e privados se adaptem a esse novo público que está envelhecendo e exigindo estruturas mais especializadas em todos os segmentos. Segundo uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos três países do mundo que envelhece mais rápido, ao lado da China e Tailândia. Uma pessoa nascida aqui nos anos 1940 vivia cerca de 43 anos. Hoje, vive, em média, 75 anos.

Atualmente, as pessoas com mais de 65 anos representam 9,2% dos quase 210 milhões de brasileiros, conforme as estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, a projeção para 2060, é de que eles somem 25,5% dos habitantes – 58,2 milhões de pessoas aproximadamente.

Empreendimentos como o inovador Elissa Village, um residencial destinado ao público com mais de 60 anos, e que buscam conciliar a oferta de serviços de saúde ao conceito de hotelaria vêm se tornando tendência no Brasil, depois de conquistar o público em países da Europa e América Central.

Localizado em uma área de 6 mil metros quadrados em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba e a 25 quilômetros do Centro da capital, o Elissa Village nasce como uma nova proposta especializada em longevidade. O CEO do empreendimento, Edson de Oliveira Matos, explica que o objetivo é proporcionar ao morador a experiência de um hotel cinco estrelas com ambiente seguro, confortável e acolhedor. Segundo ele, t0dos os espaços foram planejados conforme as necessidades desse público, com uma arquitetura acessível, decoração moderna e utilizando a tecnologia em favor da segurança.

Na opinião de Matos, o Brasil ainda não está preparado para essa transição demográfica que está ocorrendo de forma tão rápida. “A população está vivendo mais, mas nem por isso está vivendo bem. No Brasil, como no mundo, a longevidade está aumentando, mas, infelizmente, com qualidade questionável”, pontua, destacando a ausência de uma cultura social ou mesmo de políticas públicas voltadas para o bem-estar do idoso. “Não existem profissionais preparados em número suficiente para responder a essa demanda crescente”, afirma.

Estrutura e equipe

Fachada Elissa Village
Fachada Elissa Village| Marcelo Araújo

Toda a infraestrutura do Elissa Village foi exclusivamente projetada para atender as pessoas com mais de 60, independentemente do grau de autonomia do morador.

Ao todo, são 74 apartamentos com banheiros adaptados, móveis projetados para evitar acidentes, sensores de queda e mapa de calor que monitora os hábitos de vida e saúde dos moradores, entre outros diferenciais.

Além da estrutura física, que inclui piscina, academia, horta, jardim e outros ambientes, o Elissa conta ainda equipes multidisciplinares formadas por profissionais especializados e oferece atividades físicas e artísticas, pistas de caminhada, piscina, spa, salão de beleza e horta, entre outros espaços de convivência. A cinco minutos de um hospital de referência de alta complexidade, e a 20 minutos de carro de Curitiba, na cidade de Campina Grande do Sul, o Elissa Village prioriza a tranquilidade, o bem-estar e a qualidade de vida de seus hóspedes.

Mercado em expansão

Matos destaca que o Elissa Village foi criado para oferecer um serviço até então pouco explorado em Curitiba: o residencial para o público com mais de 60 anos que busca serviços de qualidade e cuidado em tempo integral, chamado hoje de Living Care. Para 2022, a projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) é de que 17,16% da população da capital paranaense tenha mais de 60 anos – ou seja, mais de 330 mil pessoas. “O aumento da expectativa de vida da população é um fato concreto, mas o mercado ainda carece de produtos e serviços pensados para esse público”, analisa o CEO do Elissa Village.

Um dos diferenciais do Elissa, salienta Matos, é o fato de o empreendimento ter sido totalmente construído já pensado e preparado para o público com mais de 60 anos. “Não foi uma estrutura adaptada. E a ideia nasceu a partir de uma experiência pessoal que os sócios tiveram com familiares (a avó Diva Caron) que fez perceber a necessidade de projetar um lugar concebido profissionalmente para a segurança, saúde e o bem-estar desse público”, explica. Mais informações:  https://elissavillage.com.br/