Após o escândalo sexual envolvendo Harvey Weinstein, a produtora Weinstein Co. decidiu adiar o lançamento do filme "The Current War", estrelando Benedict Cumberbatch como Thomas Edison.
A estreia nos cinemas americanos estava marcada para o dia 24 de novembro, mas foi adiada para uma data ainda não definida em 2018. De acordo com a "Variety", a mudança ocorreu após o roteirista Michael Mitnick desistir de ir ao New York Film Festival por acreditar ser inapropriado promover o filme nestas circunstâncias.
"The Current War" retrata a corrida de Edison e George Westinghouse (Michael Shannon) para criar um sistema de eletricidade sustentável para os Estados Unidos durante o século 19.
Leia mais: Quem é Harvey Weinstein, o produtor que assediou até Angelina Jolie?
O filme foi exibido no festival de Toronto e recebeu avaliações positivas, sendo considerado um dos possíveis candidatos ao Oscar. Contudo, o estúdio foi prejudicado pelas acusações de assédio sexual contra Weinstein.
Denúncias
O produtor foi acusado de ter cometido abuso sexual contra diversas mulheres, incluindo Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Léa Seydoux. As acusações foram veiculadas no jornal "The New York Times" e desencadearam sua demissão da empresa que leva seu nome.
Leia mais: Após denúncias contra Harvey Weinstein, outras atrizes relatam assédios
Cumberbatch condenou as ações do produtor cinematográfico. "Estou totalmente enojado com as contínuas revelações das ações horríveis e imperdoáveis de Harvey Weinstein", disse ele. "Precisamos nos levantar e apoiar coletivamente as vítimas de abusos, como as mulheres corajosas e inspiradoras que falaram contra ele, dizer que nós as ouvimos e acreditamos".
Academia do Oscar expulsa produtor acusado de assédio sexual https://t.co/DzFpeQcQcM pic.twitter.com/vQSgfVtQNd
â Ideias (@ideias_gp) October 16, 2017
-
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
-
Polícia política de Lula agora quer calar o X
-
Pacheco rebate Haddad e diz que Congresso não tem de aderir ao Executivo
-
Jogamos o “Banco Imobiliário” do MST e descobrimos que é mais chato que ver arroz orgânico crescer
Deixe sua opinião