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“Thunderbolts*” marca ressurgimento da Marvel com história divertida e fraterna

Os personagens do filme descobrem que sua força vem do vínculo que podem construir uns com os outros
Os personagens de "Thunderbolts*" descobrem que sua força vem do vínculo que podem construir uns com os outros (Foto: Divulgação Marvel)

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Nesse novo filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), um grupo de assassinos de aluguel desgraçados e antigos heróis solitários estão cansados ​​de uma vida de trabalho monótono para Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), a chefe calculista da CIA. Ela só quer que eles realizem missões clandestinas a serviço do governo dos Estados Unidos. Mas, quando descobrem que não são mais úteis e que Valentina planeja sacrificá-los para manter as aparências, esses párias precisam unir forças se quiserem salvar a si mesmos... E a tantos outros ao longo do caminho.

Em cartaz nos cinemas brasileiros, Thunderbolts* entoa um canto de amizade e trabalho em equipe. Lá atrás, Os Vingadores já havia feito o mesmo e servido de inspiração para os outros filmes do MCU, com graus variados de sucesso. Mas, se naquela ocasião o inimigo era o ego e a vaidade, aqui o obstáculo é a mais corrosiva inércia vital: o hábito de caminhar sozinho sem confiar em ninguém. Seis personagens com origens, motivações e traumas completamente diferentes – Yelena Belova, Bucky Barnes, Guardião Vermelho, a Fantasma, a Treinadora e John Walker – vão descobrir que a verdadeira força não vem do passado que carregam consigo, mas do vínculo que podem construir uns com os outros no presente.

Kevin Feige (presidente dos Studios Marvel) e toda a equipe por trás de Thunderbolts* conseguiram elaborar uma história com um roteiro sólido, que dá profundidade aos personagens – com dilemas éticos e morais de certa magnitude –, sabendo apresentá-los de forma inteligente ao longo das quase duas horas de filmagem, de uma ação servida em crescendo, até o final apoteótico. E, no meio de tudo isso, David Harbour, que faz o Guardião Vermelho, acrescenta alguns toques de humor que nos fazem rir muito.

Quanto à atuação, Julia Louis-Dreyfus, a eterna Elaine Benes da série Seinfeld, se destaca. A atriz empresta a Valentina um cinismo glacial e, ao mesmo tempo, um toque sedutor. Por sua vez, Florence Pugh brilha como Yelena, cujo protagonismo faz de Thunderbolts* uma continuação lógica de Viúva Negra.

O resultado, embora com todos os preceitos de um filme baseado no universo dos quadrinhos, é muito divertido. Mais do que o início de uma nova fase (a sexta), pode acabar sendo um ressurgimento do MCU, que já parecia um pouco estagnado. Tudo vai depender do que a equipe da Marvel for capaz de fazer futuramente.

© 2025 Aceprensa. Publicado com permissão. Original em espanhol.

  • Thunderbolts*
  • 2025
  • 118 minutos
  • Indicado para maiores de 14 anos
  • Em cartaz nos cinemas

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