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HOSPITAIS – CURITIBA – 10-11-2011 – ECONOMIA : Complexo hospitalar Hospital Marcelino Champgnat  . Foto : Marco Andre Lima / Agencia de Noticias Gazeta do Povo
Hospital Marcelino Champagnat.| Foto: Marco Andre Lima/Arquivo/Gazeta do Povo

A nova alta de casos de coronavírus começa a impactar nos hospitais de Curitiba. Nesta semana, dois dos principais prontos-socorros particulares tiveram que restringir o atendimento a pacientes com Covid-19.

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Desde quarta-feira (18), o Hospital Nossa Senhora das Graças vem atendendo apenas pacientes com quadros graves de Covid-19. Em nota, o hospital informa que desde o início da pandemia é obrigado a restringir o atendimento quando atinge sua capacidade máxima.

A mesma medida teve que ser tomada no Hospital Marcelinho Champagnat quinta-feira (19). Segundo a unidade, são atendidos apenas pacientes graves nos momentos em que o serviço fica sobrecarregado.

Os dois hospitais enfatizam que o avanço da vacinação tem contribuído na queda no número de mortes por Covid-19. Mas ambas as instituições ressaltam que para evitar internamentos ainda é preciso seguir as medidas preventivas de usar máscara, manter distanciamento social, higienizar as mãos e evitar aglomerações.

"A vacina diminui as chances de complicações e mortes decorrentes das infecções, mas quem já se vacinou ainda pode se contaminar e transmitir o vírus para outras pessoas", reforça a diretoria do Nossa Senhora das Graças em nota.

Alta de casos

Quarta-feira, a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, admitiu que a transmissão do coronavírus aumentaria com a abertura da cidade na bandeira amarela, que autoriza os estabelecimentos funcionarem quase que normalmente. Mesmo assim, afirma a secretária, o número de internações ainda não forçou o sistema de saúde, já que a ocupação de leitos é o principal índice para mudança de bandeira.

“Temos hoje em Curitiba eventos, bares voltaram, várias atividades retomaram. A gente já tinha na bandeira amarela uma expectativa de aumento de casos ativos. Embora esses casos tenham aumentado, não houve impacto nas internações. Estamos mantendo nossa taxa de ocupação de leitos e estamos monitorando outro indicador, que é a entrada de paciente por UPA e por unidade básica de Saúde. Nenhum deles trouxe grande impacto nas internações”, detalhou a secretária.

Os números de novos casos e de casos ativos vem aumentando em Curitiba desde o fim de julho. No dia 26 de julho, a capital teve o menor número de novos casos de Covid-19 após os picos que levaram a implantação do lockdown, com 416 infecções. Quinta-feira (19), os novos casos chegaram a 632 infecções - aumento de quase 52% em cerca de quatro semanas.

Já os casos ativos - pessoas infectadas que podem transmitir o coronavírus - rompeu nesta semana a marca de 7 mil pessoas, quando chegou a 7.121 notificações. Quinta-feira, o número de casos ativos na capital era de 7.252 casos. Há cerca de um mês Curitiba não alcançava essa marca, quando registrou 7.140 casos ativos em 20 de julho.

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