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Na foto, baiá entre Guaratuba e Caiobá (Matinhos) | Leticia Akemi/Gazeta do Povo
Na foto, baiá entre Guaratuba e Caiobá (Matinhos)| Foto: Leticia Akemi/Gazeta do Povo

Depois de apresentar a situação mais preocupante de abastecimento em todo o Paraná com escassez de combustível e baixo estoque até mesmo de itens como arroz e feijão, o Litoral do estado começa a voltar à normalidade. Na manhã desta sexta-feira (1º), 90% dos mercados já tinham recebido novo estoque de perecíveis, de acordo com a Associação Paranaense de Supermercados (Apras). Além disso, o Sindicombustíveis-PR – sindicato que representa os postos do estado – informou que a maioria dos postos de Paranaguá, Matinhos e Pontal do Paraná conta com combustível nesta sexta. Já em Guaratuba, o abastecimento de combustível foi normalizado em três estabelecimentos.

No Posto Kaimã, em Matinhos, o primeiro carregamento de gasolina e etanol chegou na manhã desta quinta-feira (31), depois de quase dez dias sem reabastecimento. “A situação estava bem complicada, mas agora já temos produto e as filas estão diminuindo”, informou o frentista Abraão Bruno de Oliveira.

Já em Paranaguá, a procura segue maior do que a oferta, o que faz com que os combustíveis recebidos pelos postos acabem rapidamente. “Nós estamos apenas com gasolina comum e ainda são sabemos quando vamos receber mais porque as entregas estão demorando bastante”, pontuou Mário Sergio Fernandes, atendente administrativo do Posto Paranaguá.

No entanto, os clientes garantem que os preços não aumentaram. “Ficamos sabendo que até o Ministério Público (MP) está monitorando a situação por aqui para que os postos não subam os preços. E, se algum aumentar, é para denunciarmos”, disse o guarda municipal Gil Cordeiro, que trabalha em Pontal do Paraná.

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Alimentação

Já alguns alimentos perecíveis tiveram aumento significativo nos últimos dias, de acordo com os consumidores. A técnica de enfermagem Jaqueline Ramos afirmou que o valor da batata pulou de R$ 1,60 para R$ 4,89 nos mercados da praia de Caiobá. Com a alta de preço, ela teve que adaptar o cardápio do fim de semana. “Decidi fazer macarronese ao invés de maionese no próximo domingo.”

Assim como ela, a diarista Roseli Duarte, também alterou a lista de compras. Só que não foi pelo preço. “Aqui em Paranaguá ainda tem mercados com bem pouca coisa. Espero que a situação se ajeite logo.”

Na rede de Supermercados Bavaresco, que possui oito unidades em todo o Litoral do estado, alguns carregamentos de frutas e verduras já chegaram, assim como as bandejas de ovos e vários cortes de carnes. No entanto, produtos como o leite ainda são vendidos com limitação máxima de 12 unidades por cliente. “A procura está bem grande porque ficamos desabastecidos por quatro dias, mas a situação já está começando a normalizar”, afirmou Euclides Donizete Braz, gerente da loja Samambaia.

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