• Carregando...
 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Jonathan Campos/Gazeta do Povo
| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Os recentes ataques de abelhas e vespas têm assustado a população de Curitiba e região metropolitana. Só nos meses de dezembro e janeiro, a Central 156 da prefeitura de Curitiba registrou 54 ocorrências. Em pelo menos três, a ambulância do Siate precisou encaminhar pessoas picadas para o hospital.

O caso mais recente foi também o mais grave. Na última quinta-feira (7), um homem de 56 anos morreu picado por vespas enquanto trabalhava à beira da BR-277 em Campo Largo - a situação foi agravada porque a vítima sofria de asma.

Antes, em 29 de janeiro três cachorros morreram e duas pessoas ficaram feridas em Almirante Tamandaré em um ataque de abelhas. Uma das vítimas era um idoso de 62 anos que precisou ser encaminhado ao hospital. No dia 2 de janeiro, cinco passageiros que aguardavam o ônibus na estação-tubo Itajubá, no bairro Portão, em Curitiba, foram encaminhadas ao Hospital do Trabalhador após serem atacados por abelhas.

- Proteja-se - 11 orientações dos bombeiros de como se proteger de abelhas e vespas

Antes, no mês de novembro, outro ataque de abelhas causou correria na Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba. A Guarda Municipal e os Bombeiros tiveram de dispersar os pedestres. Algumas pessoas chegaram a rolar na calçada na tentativa de se livrar das abelhas.

É tanta abelha que até situações inusitadas os insetos têm causado. Na última quarta-feira (30), uma colmeia tão grande se formou no forro de uma casa em São José dos Pinhais que o mel chegou a escorrer pelo teto.

- Leia mais - Febre amarela: alta procura causa faltas pontuaisde vacina em postos de Curitiba

Nos casos em que não há risco, a recomendação do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) é de que o proprietário do imóvel procure um apicultor habilitado para retirar as abelhas. Uma dica é entrar em contato com a Associação Paranaense de Apicultura (APA), cujo telefone é (41) 3256-0504, que pode indicar profissionais particulares capacitados para o serviço. A remoção costuma sair entre R$ 200 e R$ 350 para colmeias pequenas.

11 orientações do Corpo de Bombeiros de como se proteger de abelhas e vespas

1 - As abelhas e vespas só atacam quando se sentem ameaçadas. Portanto, tenha atenção e precaução

2 - Se as abelhas e vespas no imóvel preocupam, mas não picaram ninguém, o recomendável é contratar um apicultor para a retirada da colmeia

3 - Se realmente houver risco de ataque das abelhas e vespas, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193

4 - Não grite caso se sinta ameaçado ou seja atacado por abelhas e vespas. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

5 - Não utilize máquinas barulhentas, como cortador de grama e roçadeira, perto das colmeias. Elas são extremamente sensíveis a ruídos, que as atraem e deixam ainda mais agitadas

6 - Oriente as crianças a não provocarem os insetos

7 - Em caso de ataque, cubra o pescoço e o rosto. Além disso, corra em zigue-zague para fugir: as abelhas e vespas se movimentam em grupo e em linha reta

8 - Afaste os animais domésticos, principalmente cachorros, do enxame. O barulho deles pode irritar as abelhas e desencadear ataques

9 - Se alguém for picado, a retirada dos ferrões tem de ser imediata, já que eles liberam toxina gradativamente no organismo. A retirada interrompe o processo

10 - Fique atento à possibilidade de choque anafilático - reação alérgica imediata e severa - , que pode causar inchaço e obstrução das vias áreas superiores e hipotensão, situações que podem ser fatais

11 - É recomendável que a retirada de colmeias seja feita de noite, já que as abelhas são animais diurnos. Em ambiente urbano, um enxame provocado pode atingir uma área de duas a quatro quadras

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]