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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A primeira semana cheia de novembro seguirá oscilando entre dias nublados e chuvosos em Curitiba, com poucas chances de o sol aparecer. Com isso, as temperaturas também não sobem muito e as máximas, nada típicas para essa época do ano, têm poucas chances de ultrapassarem os 20ºC até a próxima sexta-feira (9).

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Sem previsão de calor na parte da tarde, as manhãs também serão de termômetros tímidos na capital e nas regiões Sul e dos Campos Gerais. Em General Carneiro, na divisa com Santa Catarina, a mínima pode chegar aos 10°C na terça-feira (6), dia em que a máxima não vai passar dos 22°C no município. Em Ponta Grossa, o frio do amanhecer ficará entre 11°C e 13°C ao longo da semana - situação muito semelhante a de Curitiba e região metropolitana.

Na capital, esta segunda-feira (5) será com máxima na casa dos 19°C e o sol pode aparecer, ainda que tímido. É que, de acordo com o Simepar, um ar ligeiramente seco que avança sobre a região Sul do Brasil diminuiu a umidade. Na terça-feira, o predomínio da nebulosidade continua, mas a partir de quarta-feira (7) a chuva deve voltar a predominar na região.

Muita chuva em outubro

Embora seja uma época de muita chuva na região Sul do país, o mês de outubro passado foi considerado atípico diante do volume de chuva acumulado. Conforme a Climatempo, o excesso de temporais - como o que assustou moradores de Curitiba nesse fim de semana - é explicado pela passagem de seis frentes frias pelo Litoral, originadas a partir de áreas de instabilidade de sistemas de baixa pressão que se formaram entre a Argentina e o sul do Paraguai .

Além disso, toda a instabilidade que persistiu ao longo do mês passado está também associada às mudanças na circulação dos ventos provocadas pelo processo de formação de um novo El Niño.

O fenômeno deve estar completamente configurado no começo de dezembro de 2018, mas o aquecimento acima do normal que já está sendo observado na água do oceano Pacífico Equatorial, na altura da costa do Peru, já está alterando a circulação dos ventos e forçando esta concentração de instabilidade entre o Sul do Brasil, o Paraguai e o norte da Argentina.

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