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Em 120 dias de campanha, média diária de primeira aplicação ficou em 3,6 mil
| Foto: JONATHAN CAMPOS/AEN

Em 120 dias de campanha de imunização contra a Covid-19 em Curitiba, entre 20 de janeiro e 19 de maio (última quarta-feira), a secretaria municipal da Saúde aplicou a primeira dose em 3.643 pessoas por dia, em média. De acordo com a prefeitura, o município conseguiria vacinar de 20 mil a 25 mil pessoas por dia. O ritmo tem sido pautado, de acordo com a prefeitura, pelo volume de doses disponíveis. Os números diários foram levantados pela Gazeta do Povo a partir de dados da pasta da Saúde e não inclui as aplicações de segunda dose. No acumulado do período, são 437.183 primeiras doses – isso representa 63% do total do grupo prioritário na fila da vacina, formado por 692.518 pessoas, na estimativa do plano municipal de vacinação.

Mas, no dia a dia, as variações são significativas (veja gráfico logo abaixo). O pico de vacinação de primeira dose ocorreu no início do mês: em 5 de maio, 20.221 pessoas receberam a primeira aplicação. Por outro lado, a campanha sofreu mais de 20 interrupções, ou seja, datas em que não houve nenhuma aplicação. Na maioria das vezes, tratava-se de sábado e domingo. Mas há também intervalos maiores, em função da escassez de doses, como na última semana do mês de fevereiro, quando praticamente não houve vacinação de primeira dose.

A prefeitura tem repetido que possui uma alta capacidade de vacinação diária e que o ritmo tem sido imposto pelo volume de doses entregues à cidade pelo Ministério da Saúde, através do governo estadual.

Dados desta segunda-feira (24) da secretaria municipal da Saúde mostram que a cidade recebeu 490.660 primeiras doses (incluindo a reserva técnica, de 5%, para eventuais perdas durante o processo de administração das doses). Deste total, foram aplicadas 464.467 até agora. Na fase atual, a prefeitura tem concentrado a vacinação no grupo das pessoas com comorbidade, com deficiência e trabalhadores da educação, mas públicos que já foram chamados em datas anteriores ainda podem se vacinar a qualquer momento, caso não tenham ido no calendário sugerido pela prefeitura, por qualquer motivo.

No grupo dos vacinados, há trabalhadores da saúde, idosos, forças de segurança, indígenas, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência, com comorbidades e trabalhadores da educação. Os próximos da fila de prioridades, segundo o plano municipal de vacinação, são trabalhadores do sistema socioeducativo, trabalhadores da assistência social, pessoas em situação de rua, profissionais da limpeza urbana, motoristas, cobradores e taxistas.

Com o fim da vacinação do grupo prioritário, a população de 18 a 59 anos passa a ser chamada, sequencialmente, na ordem decrescente de idade. A prefeitura não deu uma previsão de quando a segunda etapa ocorrerá. Na última previsão do governo estadual, a ideia era finalizar a imunização de todo o grupo prioritário entre o final de julho e início de agosto.

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