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Allana, Edison e Cristiana Brittes, acusados de assassinato do jogador de futebol Daniel.
Allana, Edison e Cristiana Brittes serão ouvidos pela Justiça em agosto.| Foto: Felipe Rosa / Tribuna do Paraná

A 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, agendou para 5, 6 e 7 de agosto o interrogatório dos sete réus do assassinato do jogador Daniel, que teve passagem por Coritiba, Botafogo e São Paulo. Atleta foi assassinado e teve o pênis decepado em outubro de 2018. A decisão foi assinada pela juíza Luciani Regina Martins de Paula.

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Serão ouvidos o assassino confesso, o empresário Edson Brittes, a esposa e filha dele, Cristiana e Allana Brittes. Além da família Brittes, também serão ouvidos os jovens Eduardo da Silva, Ygor King, David Willian da Silva e Evellyn Brisola Perusso, acusados de participação na morte do jogador.

Ainda não foi divulgada a ordem dos depoimentos. Os interrogatório começarão às 9h do dia 5 de agosto, uma segunda-feira, e pode ira até o dia 7.

Outras testemunhas do caso, entre elas as pessoas que estavam na festa de aniversário de Alana na balada no bairro Batel e, depois, na casa da família Brittes, já foram ouvidas. Bem como a família do atleta.

Após esta etapa, a juíza ouvirá as alegações finais de defesa e do Ministério Público, responsável pela acusação, para decidir se os réus vão a júri popular.

O caso

O meia Daniel havia participado da festa de aniversário de Allana Brittes em uma boate no bairro Batel na noite do dia 27 de outubro de 2018 e na sequência foi para a casa dos Brittes continuar a comemoração. Lá, ele tirou fotos deitado na cama ao lado de Cristiana Brittes, esposa de Edison, as quais enviou a amigos pelo WhatsApp.

Em entrevista a RPC logo antes de ser preso, Edison afirmou ter matado o jogador porque ele teria tentado estuprar Cristiana - versão a qual a Polícia Civil não sustentou durante as investigações e nem o Ministério Público na abertura do processo na Justiça.

O corpo do atleta foi encontrado no dia 28 de outubro de 2018 em um matagal em São José dos Pinhais com o pescoço quase degolado e o pênis decepado.

Antes de ser preso, Edison e Alana chegaram a ligar para a família de Daniel para prestar consolo. O chip do celular com o qual Edison ligou para a mãe do atleta estava em nome de um rapaz executado em 2016 por envolvimento com receptação de veículos roubados e adulteração de placas.

Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou uma moto de luxo que pertence a um traficante na casa do empresário e com a qual o casal Brittes costumava postar fotos nas mídias sociais. Além disso, o carro com o qual ele e outros acusados levaram Daniel para o matagal estava no nome de um policial civil que é alvo de investigação por assassinato.

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