![Cavalo aparece com tornozeleira eletrônica no PR e polícia é acionada | Colaboração/aRede/COP](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/12/44d9add38d15cde9f4004f831769d1b7-gpLarge.jpg)
Uma tornozeleira eletrônica foi encontrada amarrada com arame à pata de um cavalo na manhã desta quinta-feira (28) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Policiais militares do Pelotão da Polícia Montada ajudaram a retirar o equipamento, que foi entregue diretamente a um servidor do Departamento Penitenciário (Depen). Segundo a pasta, a tornezeleira estava desativada há dez meses.
Leia também: Mãe e bebê são atropeladas pelo próprio carro dentro de condomínio em Curitiba
De acordo com a Polícia Militar, o acionamento foi via 190 por volta das 9h. O cavalo estava entre outros equinos em uma área do bairro Jardim Ibirapuera, onde uma equipe de imprensa fazia uma reportagem. A PM foi então acionada para prestar apoio ao Depen.
Tanto policiais da Rádio Patrulha como do Pelotão da Polícia Montada ajudaram a retirar a tornozeleira da pata do cavalo. O dono dos animais não foi identificado.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) ressaltou que a tornozeleira encontrada está desativada desde fevereiro deste ano. “Já o detento, perdeu o benefício e cumpre pena em regime semiaberto”, acrescentou a pasta.
Monitoramento 24 horas
Segundo a Sesp, condenados que cumprem pena com tornozeleira são monitorados 24 horas por dia por agentes penitenciários que atuam na Central de Monitoramento do Depen e também no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Presos com esse benefício não pode tirar o equipamento para dormir e nem para tomar banho e, tampouco, ultrapassar a área restrita determinada pela Justiça - caso o faça, o dispositivo com tecnologia GPS vibra, emite sons de alerta e comunica a violação à central de monitoramento.
“Todas as vezes em que há rompimento do lacre da tornozeleira ou desligamento (seja provocado ou por falta de bateria) um sinal é acionado no Centro Integrado. Os agentes entram em contato com o monitorado para que o equipamento seja corretamente usado. Caso seja caracterizado alguma violação das condições impostas, o Depen comunica imediatamente o Judiciário, um novo mandado de prisão é expedido e os detentos perdem o benefício e regridem no regime prisional”, diz a nota.
Atualmente, em Ponta Grossa, são 391 monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
-
Violência contra a mulher cresce enquanto governo Lula foca em combate ideológico e assistencialismo
-
Delegado que indiciou Bolsonaro já investigou críticos do ex-presidente e “Vaza Jato”
-
Olimpíadas: das críticas ao uniforme do Brasil ao preconceito contra evangélicos
-
Lira, Pacheco e o ritmo das pautas da oposição no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião