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Você já pensou em ser um Sherlock Holmes, Patrick Jane ou Ace Ventura? Com o novo curso de Investigação Profissional, disponibilizado pela Uninter, a próxima tendência profissional no Brasil pode ser a de detetives particulares. A nova graduação já tem mais de 200 inscritos que vão saber como “stalkear” - expressão usada para descrever quem “investiga” as outras pessoas usando principalmente (mas não só) a internet .

A profissão de detetive foi regulamentada no ano passado, depois da lei 13.432 ser sancionada no dia 11 de abril. Interessado pelo assunto, Jorge Bernardi, vice-reitor da Uninter, decidiu montar a graduação, que tem duração de dois anos e é feito a distância. Ou seja, a pessoa pode estudar em qualquer cidade do país, desde que esteja conectada à internet.

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“Eu estudei essa lei e daí veio a ideia de fazermos um curso. A lei abre um mercado de trabalho muito grande. E nesse sentido que fizemos essa grade curricular, voltada para uma série de atividades do detetive”, disse Bernardi.

Já que novas turmas são abertas a cada dois meses, a expectativa é ter entre 800 e 1.000 alunos até o final deste ano. A carga horária do curso é de 600 horas, com uma mensalidade de R$ 349. Para fazer sua inscrição, acesse a página do curso no site da Uninter.

Conteúdo

As disciplinas presentes na grade curricular exploram as diferentes áreas da profissão. Os alunos vão cursar matérias como gestão estratégica de investigação, perícias criminais, metodologias de investigação particular, arquitetura contra o crime e investigação de crimes digitais. Além disso, o estudante também receberá um kit com acessórios de investigação, como binóculos e aparelhos de gravação de vídeo e áudio, tudo para poder “investigar” qualquer pessoa.

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“A grade vai da resolução de conflitos, mas com um viés voltado a questão da segurança informações, até as tecnologias aplicadas a investigação e o tratamento de informações sigilosas”, explicou Bernardi.

De acordo com o vice-reitor, os livros digitais que serão usados estão no período de finalização e contam com a colaboração de profissionais capacitados de diferentes áreas, como policiais militares e civis, além de bombeiros.

Área de trabalho

Uma das mudanças promovidas pela lei 13.432 é que o detetive particular pode ajudar em uma investigação criminal, desde que seja autorizado por seu contratante. Portanto, a decisão fica nas mãos do delegado responsável pelo caso. Ele pode aceitar a colaboração, assim como rejeitar a participação do investigador particular.

Além disso, o detetive não pode acompanhar o delegado em uma busca e apreensão. Mas é permitido que o pratique a investigação criminal defensiva. Ou seja, consiga provas de que não ocorreu crime, inocentando um suspeito.

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“Tem outras áreas que os detetives já atuam, em outros tipos de investigação de natureza não criminal. Dentro disso, eles utilizam conhecimentos técnicos e tecnológicos em favor do contratante. A lei também estabelece o que deve ter no contrato. Se for algo perigoso, é facultada a estipulação do seguro de vida em favor do detetive quando a atividade envolver risco de morte”, afirma Bernardi, apontando campos de atuação para os investigadores.

As aulas da primeira turma de detetives começam na segunda-feira (19), logo após o carnaval. Além do curso de Investigação Profissional, existem mais de 50 outros cursos de ensino a distância. Para mais informações e inscrições, acesse o site da Uninter.

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