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Além da ampliação de pontos físicos, Urbs também estuda implantar a recarga  por meio de aplicativos | Antônio More/Gazeta do Povo
Além da ampliação de pontos físicos, Urbs também estuda implantar a recarga por meio de aplicativos| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Usuários do transporte público de Curitiba que usam o cartão-transporte poderão comprar créditos de passagens em farmácias, bancos, supermercados e lotéricas. O serviço pode ser estendido até para aplicativos de celular. Entretanto, a facilidade terá um custo extra, cuja taxa, dependendo do valor carregado no cartão, pode chegar a R$ 10 - praticamente o valor de duas passagens, atualmente em R$ 4,25.

A ampliação está prevista em edital lançado pela Urbs - - empresa municipal que administra o transporte público - nesta semana para credenciar os estabelecimentos. A ideia é facilitar a compra dos passageiros que atualmente contam com a opção de recarregar os créditos via boleto bancário ou presencialmente, na sede da Urbs na rodoviária e ou em 23 bancas de jornais espalhadas pela cidade.

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Mas, para ter acesso a essa comodidade, o usuário terá de pagar mais caro pela taxa de serviço. Atualmente, as bancas que contam com os equipamentos da Urbs cobram R$ 1, além do valor da recarga, independentemente da quantidade de créditos carregados no cartão. Essa taxa não é cobrada na sede da Urbs na rodoviária.

Os novos credenciados, porém, irão cobrar taxas variáveis, de acordo com o valor carregado. A taxa mínima subirá para até R$ 3 e a taxa máxima poderá chegar a R$ 10.

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Segundo a Urbs, a cobrança será mais alta porque os novos credenciados precisarão investir nos equipamentos e arcar com custos para fazer a integração do sistema de bilhetagem eletrônica, o que é necessário para que os créditos sejam carregados automaticamente quando o usuário passa na catraca.

“Nosso maior objetivo é credenciar pontos de venda em rede, como operadoras de cartão e até mesmo instituições bancárias”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, ao site da prefeitura.

Confira quanto será cobrado de taxa conforme o total de créditos adquiridos:

-- Para recargas até R$ 100 ---> taxa máxima de R$ 3

-- Recargas de R$ 100,01 a R$ 300 ---> taxa máxima de R$ 4

-- Recargas de R$ 300,01 a R$ 500 ---> taxa máxima de R$ 6

-- Recargas de R$ 500,01 a R$ 800 ---> taxa máxima de$ 8

-- Recargas de R$ 800,01 a R$ até 935 (carga máxima) ---> taxa máxima de R$ 10

Apesar da Urbs ter confirmado que não haverá aumento na taxa de R$ 1 cobrada pelas bancas, este reajuste não está descartado para a posteridade.

Seleção

Uma das principais regras para participar da seleção para venda dos créditos é que os estabelecimentos implantem o serviço em, no mínimo, 100 máquinas de cartão da cidade e estudem uma forma de integrar o serviço com o sistema de bilhetagem eletrônica da Urbs.

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Para participar da licitação, as empresas devem estar em dia com as obrigações Receita Federal. Além disso, é preciso apresentar documentos como alvará de funcionamento, contrato social, documentos dos atuais administradores além de outras documentações específicas, em envelope lacrado na sede da URBS que fica Avenida Presidente Affonso Camargo, na Rodoferroviária até o dia 20 de março de 2021.

Segundo a URBS, não é necessário que os credenciados esperem até 2021 para começar a vender, uma vez que este é o prazo final da licitação. O edital completo com todas as informações necessárias pode ser acessado no site da organização

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