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Curitiba é a capital em que os usuários mais colaboram com o Google Maps
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Curitiba é a capital que mais colabora com o Google Maps no país. Um levantamento feito pela gigante norte-americana revelou que a cidade é a que mais tem Local Guides — nome dado a quem se dedica a ser um guia local dentro da plataforma, sugerindo e avaliando locais — por habitante no Brasil, à frente de megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro.

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Para o gerente de produto para o Google Maps na América Latina, André Kowaltowski, o dado é reflexo dos hábitos do curitibano. “Esse é um comportamento de uma cidade bem cosmopolita, em que as pessoas saem de casa para curtirem atividades culturais, bares, restaurantes — aproveitar a cidade”, diz. “São pessoas que conhecem a cidade e querem contribuir com o Google Maps para que mais pessoas façam o mesmo”.

A Google não revela os números exatos de quantos são os Local Guides curitibanos, mas destaca que o total de usuários por habitante é superior ao de cidades consideradas mais conectadas, como São Paulo. “Em números absolutos, São Paulo e Rio devem ter mais usuários, mas é surpreendente ver que a tecnologia não está só nas capitais mais óbvias. E quando a pensa no porquê de Curitiba estar em destaque, faz todo o sentido”, diz Kowaltowski.

Segundo o gerente de produto, a comunidade curitibana dentro do Google Maps é bastante ativa, não apenas fazendo recomendações e comentários sobre locais e estabelecimentos da cidade, mas também organizando eventos e criando listas de recomendações, montando uma espécie de subcomunidade que combina seus próprios eventos e passeios dentro da cidade para conhecer melhor um bairro ou um determinado tipo de estabelecimento.

As listas, inclusive, são outro destaque. De acordo com a Google, Curitiba é também a cidade em que os usuários mais listam lugares favoritos ou pontos que gostariam de visitar. Sem qualquer surpresa, o Jardim Botânico é o local que mais aparece nas listas dos usuários, seguido do Museu Oscar Niemeyer. “Pode parecer óbvio, mas nem todo mundo conhece esses lugares — então as pessoas salvam para lembrar quando tiver um parente visitando, por exemplo”, explica Kowaltowski.

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