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 | Angieli  Maros/ Gazeta do Povo
| Foto: Angieli Maros/ Gazeta do Povo

Foi dada a largada para a temporada 2017 de comércio de pinhão. Com a compra e venda liberada desde o último sábado (1.°), a procura pela semente começa a ganhar força nos supermercados e feiras de Curitiba, mas, apesar da oferta em crescimento, a dica é pesquisar antes de comprar. Em uma pesquisa informal feita na manhã desta terça-feira (4), a reportagem encontrou o produto por preços que variavam de R$ 7 a R$ 20.

Vendedores ambulantes na Praça 29 de março, no Mercês, estavam oferecendo o quilo do produto por R$ 20. Questionados sobre o valor, os vendedores, que não quiseram dar entrevista, disseram apenas que o preço deve cair a partir da próxima semana, quando a colheita deve ser ampliada.

No supermercado da rede Condor e Angeloni, o quilo do pinhão foi encontrado por R$ 7,97 e R$ 8,79, respectivamente.

Nas barracas de frutas e verduras reguladas pela prefeitura e que se concentram na região central da cidade, o quilo é vendido por latas: R$ 6 uma lata e R$ 10 duas latas. Uma lata comporta, aproximadamente, 600 gramas do fruto.

“Curitibano adora pinhão. É só vir uma chuvinha ou os dias ficarem mais frio que, oh, isso aqui sai rápido”, comentou Sirlei Arioti, dona de uma barraca que vende pinhão na Rua Emiliano Perneta. Segundo Sirlei, desde que o comércio foi liberado, ela vende na barraca entre 100 a 150 quilos de pinhão por dia.

Proibido

Apesar de a venda do pinhão já ter sido liberada, o Instituto Ambiental do Paraná ressalta que é proibida, independente da data, a comercialização das pinhas verdes – quando o pinhão apresenta a cor esbranquiçada e alto teor de umidade. Nesse estado, as pinhas podem conter fungos e ser prejudiciais à saúde, assim como os pinhões que não estão maduros o suficiente para o consumo.

“A regulamentação do pinhão tem como objetivo conciliar a geração de renda proporcionada pelos pinheiros com a conservação da espécie. Por isso, a população precisa participar da fiscalização, denunciar, não comprar pinhão antes da data permitida e estar atenta à qualidade das sementes”, ressalta o diretor de Proteção e Emergências Ambientais, José Antonio Faria de Brito.

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