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Caso de estupro dentro da Universidade Positivo teria ocorrido no campus Ecoville | Divulgação/Universidade Positivo
Caso de estupro dentro da Universidade Positivo teria ocorrido no campus Ecoville| Foto: Divulgação/Universidade Positivo

A investigação de um caso de estupro dentro da Universidade Positivo (UP), no bairro Campo Comprido, em Curitiba, levou alunos da instituição a organizarem um protesto por mais segurança no campus, na próxima terça-feira (9). A situação, que segue em investigação pela Delegacia da Mulher, teria ocorrido no dia 18 de abril, em uma área sem iluminação, perto de um lago na universidade. A vítima, uma estudante de 19 anos, fez o boletim de ocorrência no dia 3 de maio.

Cerca de 1,1 mil pessoas já confirmaram presença, através das redes sociais, no protesto. O ato vai acontecer na própria universidade, a partir das 19 horas. O ponto de encontro é a ponte do lago do campus Ecoville. “Nós, como mulheres que frequentam a UP, não ficaremos caladas diante dessa situação. Essa ocorrência teve como pano de fundo um campus mal iluminado, inseguro e isso só demonstra o quanto é necessário exigir da Universidade Positivo medidas de segurança daqueles e daquelas que frequentam o ambiente acadêmico”, diz a organização da manifestação, na página do evento no Facebook.

Segundo a Polícia Civil, dois homens seriam autores do crime. Eles teriam abordado a jovem quando ela saía do bloco azul da universidade, em direção ao grande auditório, para assistir uma palestra. Depois do ocorrido, a vítima não voltou mais à universidade. Ela só conseguiu relatar o caso à família e à polícia cerca de duas semanas depois.

Na semana passada, a estudante passou por exame de corpo de delito e fez um retrato falado dos suspeitos.

Em nota, a Universidade Positivo (UP) informou que criou um comitê para estudar melhorias na segurança do campus, que está colaborando com as autoridades para o esclarecimento dos fatos e que “prioriza o acolhimento à aluna e à sua família neste momento difícil.” Ainda segundo a instituição, “o momento é de investigação policial, no qual é importante evitar boatos, especulações e qualquer atitude que atrapalhe o trabalho dos órgãos competentes”.

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