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A volunteer worker disinfects a public bus station in Curitiba on early April 1, 2020, against the new coronavirus, COVID-19. – President Donald Trump said Tuesday he is strongly considering a ban on travel from Brazil, where his close ally Jair Bolsonaro is dismissing the danger of the coronavirus, causing controversy by claiming that is no more than a “little flu.” (Photo by Daniel CASTELLANO / AFP)
Limpeza de estação-tubo em Curitiba.| Foto: Daniel Castellano/AFP

As medidas de isolamento social adotadas pela prefeitura de Curitiba e governo do Paraná desde o início da pandemia do coronavírus permitiram um melhor controle da doença. É o que concluiu um estudo da Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Coronavírus da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Com a disseminação controlada da doença e a ocupação de leitos em 25%, o estado conseguiu até flexibilizar a abertura do comércio. Mesmo assim, ainda é cedo para afrouxar o isolamento social, de acordo com a pesquisa.

A comissão, que foi criada no dia 12 de março, acompanha os boletins da doença tanto do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), além de acompanhar a evolução da Covid-19 também em Curitiba. Na última terça-feira (28), a comissão avaliou a curva de crescimento do número de mortes em Curitiba e no Paraná em relação a três cidades com grande número de infecções: São Paulo, Madri (Espanha) e Nova Iorque (Estados Unidos).

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Com relação às três cidades que apresentam grande disseminação da doença, a curva de crescimento de mortes por Covid-19 em Curitiba se manteve sem aceleração descontrolada e com aparente tendência de redução - embora o boletim desta quinta-feira (30) tenha mostrado o pior dia em número de óbitos na cidade desde o início da pandemia. De acordo com a comissão, as medidas de distanciamento social adotadas precocemente na capital promoveram o achatamento esperado da curva de crescimento de novos casos e de óbitos pelo novo coronavírus até o dia 20 de abril.

Mesmo com bons resultados em decorrência do isolamento social, a comissão da UFPR ainda salienta que novas avaliações deverão ser feitas semanalmente para estudar o impacto da abertura do comércio na cidade desde o dia 16 de abril, mesmo que de forma restrita.

Flexibilização do distanciamento social

O estudo da UFPR ainda avaliou a flexibilização de parte das medidas de distanciamento social adotadas pelo governo do estado e pela prefeitura de Curitiba. A recomendação pela maleabilidade no isolamento social, como a abertura tímida do comércio, é indicado pelo Ministério da Saúde. Como o Paraná possui ocupação de leitos hospitalares pelo coronavírus menor de 50%, o estado ainda pode controlar a abertura parcial do comércio.

O informe epidemiológico do novo coronavírus da Secretaria de Saúde do Paraná divulgou que no dia 18 de abril, 526 leitos de UTI do SUS ainda estavam disponíveis para atender pacientes da Covid-19, numa taxa de ocupação de 23% – abaixo dos 50% indicados pelo Ministério da Saúde.

A comissão da UFPR também concluiu que a taxa de propagação do vírus no Paraná é considerado “baixo” em relação à média nacional. O Paraná é classificado pelo Ministério da Saúde como em situação de alerta para a incidência de coronavírus, mas não em situação de “emergência” ou de maior “atenção”. O estado possui atualmente mortalidade de quatro pessoas para cada um milhão de habitantes – abaixo da média nacional.

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