Após a prefeitura confirmar a redução no número de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana gerenciados pela Urbs já a partir da tarde desta quarta-feira (23) por causa da falta de combustíveis, o prefeito Rafael Greca anunciou que a frota não será alterada.
Inicialmente, a Urbs tinha decidido uma redução de 30% na quantidade de veículos em horários de pico e de 50% nos demais horários. A medida foi tomada devido à greve nacional dos caminhoneiros, que está bloqueando estradas do país e impedindo a chegada de combustível na região. No entanto, cerca de uma hora e meia depois do anúncio da Urbs, o prefeito fez um pronunciamento oficial voltando atrás na decisão e mantendo a frota normal.
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Ambulâncias
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ainda não há previsão de problemas com a frota de ambulâncias de Curitiba - isto é, todos os veículos continuarão operando normalmente nesta quinta.
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Já sobre o planejamento para uma escala de ambulâncias para situações como falta de combustível, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que o plano é de responsabilidade de cada município, mas que, caso haja necessidade, o estado pode tomar partido para organizar um esquema geral.
Falta de combustíveis
O estoque de combustíveis nas empresas de ônibus do Paraná começou a ficar comprometido na manhã de segunda-feira (21), com o início das paralisações de caminhoneiros em todo o país. Os motoristas protestam contra a alta dos combustíveis.
Já na manhã desta quarta, pelo menos duas das dez empresas que atendem a capital e a região metropolitana (RMC) avisaram que teriam estoque apenas até o fim do dia por causa da falta de combustível nas garagens. A previsão é que outras três empresas ficassem sem atividade até o fim de quinta-feira caso a greve se estenda até o fim da semana. O estoque deve durar um pouco mais com a redução da frota proposta pela Urbs.
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