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 | Fernanda Carvalho/Fotos Públicas
| Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

O exame de conjunção carnal, feito pela Polícia Científica, confirmou que houve relação sexual entre uma passageira, e 27 anos, e um motorista do Uber, de 26, no último dia 30 de outubro. Ela denunciou à polícia que foi estuprada por ele. O rapaz afirma que a relação foi consensual. Apesar do laudo, a polícia ainda apura se o caso se trata de um estupro ou não.

À reportagem da Tribuna do Paraná, a Polícia Civil informou que a Delegacia da Mulher, responsável pelo inquérito, não vai se posicionar até que as investigações sejam concluídas. A intenção da especializada é evitar que alguma informação atrapalhe o que os policiais já descobriram.

Além da confirmação do ato sexual, o laudo da Polícia Científica também atestou que a jovem era virgem. “Na verdade, eram duas informações que nós já sabíamos, pois ela disse tudo isso no depoimento que fez à polícia. Inclusive, o depoimento dela bate com o que foi dito pelo motorista, que em momento algum negou que os dois [tiveram relação sexual]”, disse o advogado Mauricio Zampieri, que representa o rapaz que dirigia para o Uber.

Segundo o advogado que defende da passageira que fez a denúncia, ela teve que sair de Curitiba depois que a denúncia ganhou repercussão. “Ela está passando por um transtorno psicológico muito grande e é lógico que isso ia acontecer. Está sendo acompanhada por psicólogo e teve que se ausentar da cidade para evitar ainda mais transtornos”, explicou Edson Facchi.

Sobre o ato sexual ter sido consensual ou não, o advogado afirmou que já esperava que o motorista do aplicativo diria isso à polícia. “É o que ele alega e imaginávamos que isso ia surgir, pois é a versão dele. Mas ela não tira o pé de que foi violentada e isso vai ser provado durante o andamento do inquérito”, declarou.

Para o advogado que representa o motorista do Uber, o laudo apenas confirmou o que todos já sabiam. Segundo Mauricio Zampieri, a passageira estava consciente e teria até mesmo passado dois contatos de celular para o rapaz antes de sair do carro.

O rapaz foi excluído do aplicativo logo depois que houve a denúncia. Ele está sem trabalhar e, segundo o advogado, continua disposto a colaborar com a Justiça.

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