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Copel trabalha para restabelecer fornecimento de energia elétrica em Itaperuçu | José Fernando Ogura/ANPr
Copel trabalha para restabelecer fornecimento de energia elétrica em Itaperuçu| Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Aos poucos a cidade de Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, começa a se recuperar da tempestade com ventos de até 100 km/h que atingiram a cidade na sexta-feira (30). No sábado (1), boa parte dos imóveis da cidade ainda estavam sem abastecimento de água e luz. No domingo (2), a situação já era melhor: o número de casas sem energia elétrica caiu de cerca de 5 mil para pouco mais de 430.

Esse resultado é fruto de um esforço extra realizado pelos funcionários da Copel que foram para o município. No sábado, os servidores da companhia estavam percorrendo diversos trechos de Itaperuçu a pé porque em muitos pontos onde a rede estava danificada o acesso havia sido bloqueado por quedas de árvores. 

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No domingo, o esforço continuou. A companhia anunciou que assumiria, em caráter excepcional, o conserto das entradas de energia elétrica (postinhos) dos imóveis que tiveram a estrutura derrubada. 

Segundo a empresa, apesar desse conserto ser de responsabilidade do proprietário, esta é uma forma que a Companhia encontrou para auxiliar a comunidade a se recuperar mais rápido do desastre. Esse trabalho começou na tarde deste domingo. 

A Copel também mandou para Itaperuçu uma agência móvel para atendimentos de emergência, que funciona dentro de uma van. O objetivo é orientar os moradores que precisarem dos serviços da empresa. Diante da situação da região, dois atendentes da empresa se voluntariaram para atender a população. A van está estacionada no Posto São Pedro, na Rua Crispim Furquim Siqueira, 313 – Centro.

Do trabalho que as instituições não dão conta, encarregam-se os próprios moradores de Itaperuçu. Desde a noite de sexta-feira eles estão dedicados aos reparos nos imóveis danificados e à limpeza da cidade. 

Conforme registrou a Tribuna do Paraná, a comerciante Rosangela Pigaiani, por exemplo, improvisou uma equipe de limpeza com os funcionários de sua distribuidora de bebidas. No sábado, ela recolhia os destroços da calçada com uma pá. “É lamentável termos que fazer tudo sozinhos sem ajuda nenhuma das autoridades. Com a quantidade de impostos que pagamos, o mínimo era ter um respaldo nessa hora de emergência”, afirmou.

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