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| Foto: Felipe Raicoski/Gazeta do Povo

Com a proximidade do Natal e o depósito da segunda parcela do 13.º, a movimentação nas lojas tem se intensificado e, naturalmente, filas de espera nas lojas do Centro são comuns. Nesta quinta-feira (21), enquanto alguns comércios do calçadão da Rua XV de Novembro estavam relativamente tranquilos, à espera de clientes a procura de presentes para a data festiva, outros já estavam cheios, com filas para atendimento e pagamento. 

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O movimento faz com que as filas se formem, deixando clientes na espera muitas vezes por até uma hora. Raíssa e Marco Aurélio Amaral se dividiram na tarefa de escolher as lembranças para a família, já que não conseguiram antecipar as compras. De acordo com Amaral, os dois precisaram esperar o pagamento da segunda parcela do 13.º salário para ir às compras. “Tempo até tive, mas não tinha dinheiro. Agora, com o 13.º, podemos ir atrás de todos os presentes para a família”.

Um fator que ampliou a espera deles foi o cadastro na loja. A intenção era fazer um cartão, para aproveitar o parcelamento sem juros em alguns itens pretendidos. O problema, no entanto, foi a fila formada para o cadastramento, o que fez a permanência deles na loja se estender por mais de uma hora. “Acho que levamos mais de uma hora e meia aqui. Mas era necessário. Fica mais fácil quando você pode dividir, e com a opção de pagar sem juros, é melhor ainda. Acho que até vale a pena esperar, compensa”. 

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A dupla estava em busca de um videogame para o filho, algo que, pelo preço, seria mais vantajoso para eles parcelar. Com o cadastro na loja feito, o operador de máquinas celebrou a possibilidade de comprar o presente pedido pelo menino. “Tenho certeza que ele vai ficar feliz, e a alegria dele é que vai fazer valer a espera. O que a gente não faz pela molecada”, destacou. 

Sidney Santos também acompanhou sua esposa nas compras no Centro. Enquanto ela esperava na fila de uma loja de roupas, o vendedor aproveitou para passear e observar outras vitrines. Ele conta que já havia ficado 40 minutos esperando em outra loja, e acredita que a tendência é só aumentar o tempo que as pessoas ficarão aguardando o atendimento ou o pagamento. “Não tem jeito, sabe como é, a gente sempre deixa para a última hora”, falou, conformado. 

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Santos conta que só conseguiu a quinta-feira para ir às compras, já que o trabalho não permitia sua saída antecipada. “A folga veio em boa hora. Não deu para vir antes então paciência, agora é esperar”, comentou.

Nem a chuva, que começou a cair no meio da tarde de quinta, espantou a clientela. Mesmo sabendo da expectativa de que caísse com mais força, a professora Marcela Silveira afirmou que não iria deixar de cumprir com o que tinha planejado. Por não conseguir sair comprar antes, Marcela afirma que agora precisa enfrentar a chuva para encontrar presentes para suas duas filhas, de 3 e 5 anos. Ela planeja continuar em busca dos brinquedos, para não decepcionar as crianças no Natal. “A chuva preocupa um pouco, mas não vai fazer as pessoas desistirem. Quem deixa para comprar agora, não pode ficar ligando para isso, tem que enfrentar, fazer o que”, revelou.

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A professora acredita que não deve enfrentar tanta espera, já que as lojas desse tipo não são tão grandes, mas conta que já havia visto filas se formando em algumas por que passou. “Acho que as lojas de brinquedos não são as mais movimentadas, como você vê nas de roupas ou de eletrodomésticos. Mesmo assim, já vi algumas com gente para fora, esperando para comprar os presentes”.

De acordo com pesquisa prévia da Associação Comercial do Paraná (ACP), as lojas de brinquedos estão entre as que mais tem procura neste mês de outubro, junto com lojas de roupas e calçados. Apesar disso, Marcela conta que o movimento nos estabelecimentos desse tipo são bem menores que o visto em outros setores. “Passa nas lojas de eletrônicos para ver, lá sim tem filas. Nas de brinquedos, por serem mais simples, acaba que as pessoas ficam menos dentro, levam menos tempo para decidir e comprar”, ressaltou.

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