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Documentos, cheques falsos e equipamentos usados nas clonagens foram apreendidos | Polícia Civil do Paraná/ Divulgação
Documentos, cheques falsos e equipamentos usados nas clonagens foram apreendidos| Foto: Polícia Civil do Paraná/ Divulgação

Um publicitário e designer gráfico foi preso nesta quarta-feira (18) e é suspeito de ser o líder de uma quadrilha que conseguiu faturar cerca de R$ 1 milhão com cheques clonados no Paraná e em outros oito estados em seis meses. De acordo com investigação da Polícia Civil, o homem - detido em Guarapuava, na região central paranaense - conseguia refazer os cheques com perfeição, adulterando os valores, código de barras e número de série.

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Além do publicitário, outras quatro pessoas suspeitas de integrar o grupo foram detidas, e outras cinco estão foragidas. A operação foi realizada simultaneamente em Curitiba, Colombo, Londrina, Guarapuava e também Camboriú (SC) e Ji- Paraná (RO).

De acordo com as investigações, eles conseguiam os cheques originais, os documentos eram clonados e depois enviados a outras pessoas do grupo que tratavam especificamente de descontá-los em bancos. “[Eles conseguiam os cheques] de diversas formas, até mesmo comprando em filas de banco. Com pessoas idosas com cheque, eles se ofereciam para pagar o cheque e ficavam com [ele]. Ou então fotografando cheques de alto valor”, explicou a delegada-adjunta da Delegacia de Estelionato, Vanessa Alice.

Conforme a delegada, os crimes iniciaram em Curitiba, mas a quadrilha também atuou em Minas Gerais, Goiás (GO), São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de várias outras cidades do Paraná .

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As investigações apuraram também que o líder da quadrilha possuía um vasto conhecimento sobre falhas nos sistemas antifraude dos bancos.

Durante a operação, as equipes policiais apreenderam diversos documentos falsos, cheques clonados (em processo de confecção), apetrechos para a falsificação, bem como computadores, impressoras de alta resolução e dois carros (Hilux e BMW).

Os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, associação criminosa e falsidade ideológica. Todos permanecem presos à disposição do Poder Judiciário.

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