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Hotel Tabaja (antigo Hotel Maia), no Jardim Botânico: 150 vagas para pessoas em situação de rua
Hotel Tabaja (antigo Hotel Maia), no Jardim Botânico: 150 vagas para pessoas em situação de rua| Foto: Reprodução/Google Street View

A prefeitura de Curitiba vai dobrar, a partir da próxima segunda-feira (8), o total de vagas nos chamados hotéis sociais, voltados a acolher a população em situação de rua. Com a assinatura de um contrato com o Hotel Tabaja, no Jardim Botânico, o número de pessoas que podem ser atendidas nesse tipo de unidade chega a 300.

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Até agora, o acolhimento em hotéis sociais tinha o limite de até 150 pessoas – 50 em cada um dos outros três diferentes estabelecimentos. “A abertura desse espaço busca o enfrentamento de dois problemas: o frio, que é muito grave nesta época do ano me Curitiba, e as moléstias que podem preceder ou agravar quadros do novo coronavírus”, explicou o prefeito, Rafael Greca (DEM), na ocasião da assinatura do novo contrato, na quinta-feira (3).

De acordo com a Fundação de Ação Social (FAS), o contrato com o novo hotel terá duração de quatro meses. Para cada pessoa em situação de rua acolhida, o estabelecimento receberá R$ 65 por dia, valor que inclui, além do pernoite, jantar e café da manhã. Portanto, o valor mensal será de R$ 285 mil com a ocupação total – a diária só será paga caso a vaga seja ocupada. O custeio para manutenção da nova unidade será feito com recursos federais, segundo a prefeitura.

O encaminhamento ao hotel será feito pela FAS, a partir de avaliações técnicas na Central de Encaminhamento Social 24 Horas, nas casas de passagem ou nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas). No hotel, os acolhidos ficarão em quartos coletivos, em até quatro pessoas. Além das refeições, eles receberão roupa de cama e poderão fazer a higiene pessoal e deixar seus pertences no local.

Os outros três hotéis sociais já funcionam desde abril de 2018, resultado de uma parceria das secretarias municipais da Defesa Social e Trânsito, por meio do Departamento de Política Sobre Drogas, da Saúde e da FAS. A ideia é que os hóspedes busquem oportunidades de trabalho e, assim que alcancem autonomia, deixem o projeto para dar lugar para outra pessoa.

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