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Prédio histórico do CEP passará por reformas a partir de dezembro de 2018 | Antônio More / Gazeta do Povo/Arquivo
Prédio histórico do CEP passará por reformas a partir de dezembro de 2018| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo/Arquivo

Estimada em R$ 20,9 milhões, a reforma no Colégio Estadual do Paraná (CEP) deve começar em dezembro de 2018 cercado de dúvidas em relação ao próximo ano letivo. Para a conclusão das obras, que vão durar pelo menos 15 meses e cujo projeto arquitetônico foi bancado pela fabricante de automóveis Volkswagen em contrapartida a incentivos fiscais, alunos terão de ser remanejados para outras escolas. Outro impacto será o fechamento do Colégio Estadual Amâncio Moro, cujos 250 alunos serão transferidos para o CEP depois da reforma.

Uma reunião entre pais de alunos e o núcleo educacional do CEP semana que vem vai discutir o planejamento do maior colégio do estado em 2019. Dos 3.862 estudantes matriculados no CEP, um pouco menos da metade, 1.612 , será deslocada para outros quatro colégios estaduais, já que o projeto prevê a interdição de boa parte das salas de aula durante as obras. O remanejamento temporário será feito para os colégios Tiradentes e Conselheiro Zacarias, próximos ao CEP no Centro e Alto da Glória, respectivamente;o Instituto Estadual de Educação do Paraná, no Centro; e o próprio Amâncio Moro, no Jardim Social, que deixará de existir depois que o CEP voltar a funcionar em plena capacidade em 2020.

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Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), os 249 alunos matriculados no Amâncio Moro serão automaticamente absorvidos pelo CEP após a reforma. Contudo, estudantes ainda não vinculados à instituição e que buscarem matrículas para 2019 já terão que ser submetidos ao teste seletivo que seleciona novos alunos para o Colégio Estadual do Paraná.

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Até que as obras sejam concluídas, alunos originalmente matriculados no Amâncio Moro continuarão tendo aula no atual prédio da escola, junto com os estudantes do CEP que forem remanejados para ali. Depois, o prédio, que é próprio do governo do Paraná, continuará a ser de usado pela Seed.

Vagas nas escolas

Na última segunda-feira (26), pais de alunos do Amâncio Moro foram informados das mudanças. Se por um lado a Seed afirma que a decisão foi baseada em aspectos administrativos, alegando que a quantidade de matrículas na escola vinha caindo ano a ano, por outro, o sindicato dos professores da rede estadual (APP Sindicato) acusa a medida de “política de desmonte”.

Para a APP/Sindicato, a redução de matrículas no Amâncio Moro tem a ver com uma resistência do governo do estado em abrir novas vagas na escola.

De acordo com o sindicato dos professores, a abertura de novas turmas tem sido vedada há pelo menos três anos no Colégio Estadual, processo que já teria eliminado cinco turmas. Em nota, a APP comparou a situação a outras perdas na rede, como as dos colégios São Francisco de Assis, Professor Brandão, 19 de Dezembro e Prieto Martinez, além do anúncio da cessação de atividades do colégio Padre Olimpio de Souza, no Mossunguê, para 2019.

A Seed , no entanto, disse que os 17 servidores do Colégio Amâncio Moro, entre professores, pedagogos e funcionários, serão atendidos dentro dos trâmites legais, sem que ninguém seja prejudicado. O colégio no bairro Jardim Social é onde fica a seção eleitoral em que o ex-governador Beto Richa (PSDB) e a esposa, Fernanda Richa, votam.

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