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Buraco se formou por causa de um processo de erosão causado pelo rompimento de uma rede da Sanepar | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Buraco se formou por causa de um processo de erosão causado pelo rompimento de uma rede da Sanepar| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A rua Aristides Borsato, no bairro Fazendinha, em Curitiba, foi totalmente interditada na manhã desta quinta-feira (5) após uma cratera engolir parte do asfalto. O bloqueio também deve impactar o trânsito na região, já que muitos motoristas costumam usar essa rua para evitar a João Bettega em horários de pico.

Segundo a Secretaria de Obras de Curitiba, o buraco teria surgido após um processo de erosão causado pelo rompimento de uma rede da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Uma equipe técnica do Departamento de Pontes e Drenagem da prefeitura já esteve no local e também comunicou a Sanepar sobre o problema.

Para a dona de casa Lurdes de Lima Gonçalves, de 68 anos, a situação é preocupante “porque é como se a rua estivesse sendo engolida pela valeta ao lado”. De acordo com ela, o problema iniciou na quarta-feira (4), quando um vazamento de água no local chamou sua atenção. “Algum cano estourou ali . Só que eu não imaginei que hoje de manhã o asfalto estaria caído. Então, chamei a prefeitura”.

Diante da situação, a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran) bloqueou avia por volta da 10h30. No entanto, momentos depois as faixas da interdição foram rompidas por pessoas que passavam no local. “Quando eu vi que tinham tirado as faixas, fui lá e emendei de novo porque está bloqueado para a segurança de todos os veículos e pedestres. Já pensou se alguém cai ali?”, questiona.

Sanepar nega

Ainda que a prefeitura afirme que a erosão foi causada por um vazamento na tubulação da Sanepar, a companhia de saneamento explica que o motivo é outro. De acordo com a empresa, o rio localizado ao lado da cratera costuma subir com as chuvas e isso teria desencadeado o processo erosão. A companhia adiantou que conversará com os técnicos da prefeitura para decidir o que será feito.

A moradora Lurdes confirma que o rio já subiu outras vezes e, por isso, os moradores temem que a situação piore a partir de agora. “Quando chove, enche tudo por aqui. Espero que o rio não encha mais ainda da próxima vez e acabe chegando até nossa casa porque moro bem na frente”.

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