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Só a  barraca de queijos e salames vende seus produtos na feira do São Francisco  nesta quarta: 27  feirantes não foram trabalhar por falta de mercadoria. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Só a barraca de queijos e salames vende seus produtos na feira do São Francisco nesta quarta: 27 feirantes não foram trabalhar por falta de mercadoria.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Uma situação anormal na feira do bairro São Francisco, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (30), décimo dia da paralisação nacional dos caminhoneiros: apenas uma barraca vendia seus produtos. Os outros 27 comerciantes que participam regularmente da feira não foram por falta de frutas, verduras e legumes para vender - a Ceasa segue vazia nesta quarta, com previsão de voltar ao normal apenas na sexta-feira (1.º), se as cargas paradas nas estradas forem liberadas.

- Tempo real: siga o desbastecimento em Curitiba nesta quarta, 10.º dia de greve

Apenas a barraca que vende queijos e salames foi à feira do São Francisco. Mesmo assim, o feirante está sem abastecer a barraca desde a semana passada. E, ao contrário da maioria dos comerciantes, o dono do negócio baixou os preços para vender tudo o que tem.

O mesmo feirante conta que em um evento no Mossunguê, nesta terça-feira (29), havia só metade das barracas do que em dias normais.

Na feira do Bigorrilho, que costuma fechar os arredores da Igreja dos Passarinhos, só 10 das 30 barracas vendiam seus produtos nesta quarta: cinco de frutas e verduras, uma de ovos, duas de queijos e embutidos, uma de pastéis e uma de pantufas. As barracas de carne não apareceram.

Ainda há frutas e verduras na feira do Bigorrilho, mas com preços acima do normal. Mamão e banana são os itens mais procurados, mas o estoque é baixo e deve acabar já nesta quarta. Os legumes também tiveram alteração no preço. O quilo da batata pulou de R$ 2,90 para R$ 7,90 e o de cebola pulou de R$ 3,90 para os mesmos R$ 7,90. As bancas que ainda têm tomate vendem o estoque.

O Ceasa abriu nesta quarta-feira (30) com intervenção policial, mas poucos produtores apareceram. O prejuízo é de cerca de US$ 1 milhão por dia.

A barraca de ovos da feira do Bigorrilho vendia as últimas 300 dúzias. O dono não consegue repor a mercadoria desde a semana passada e o preço também subiu, com a dúzia sendo vendida por R$ 8.

Últimas dúzias de ovos na Feira do Bigorrilho sai por R$ 8.Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
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