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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada mais uma vez e agora vai até 15 de junho. A imunização inicialmente estava prevista para terminar em 1.º de junho, mas foi estendida devido à greve dos caminhoneiros. Agora, nesta quinta-feira (31), a Prefeitura de Curitiba informou que prorrogou o prazo mais uma vez, até 15 de junho, com o objetivo de aumentar a taxa de cobertura da vacinação.

“Com a paralisação dos caminhoneiros, muitas pessoas tiveram dificuldades de locomoção pela falta de combustível e [estamos dando] um tempo a mais para que [as pessoas] procurem os postos de saúde”, explicou o diretor do Centro de Epidemiologia de Secretaria Municipal da Saúde, Alcides de Oliveira em nota.

Em Curitiba, a meta de cobertura da campanha de vacinação ainda não foi atingida. Até agora, foram alcançadas 44% das crianças na faixa etária indicada e 48% das gestantes. A meta da campanha na cidade é vacinar 463,5 mil pessoas dos grupos prioritários contra a gripe.

Ao todo, foram feitas 322,4 mil aplicações, o equivalente a 69,5% da meta. Entre os idosos (pessoas com 60 anos ou mais), foram vacinadas 170 mil pessoas, o correspondente a 84,6 % desse grupo. É o único grupo que atingiu a meta.

Postos abrem nesta sexta-feira

Para dar continuada à campanha de vacinação, os postos de saúde da capital paranaense abrem nesta sexta-feira (1º). A vacinação é feita das 8h às 18h e o endereço completo dos postos pode ser consultado no site da prefeitura. Para tomar a vacina, basta ir a uma unidade de saúde e apresentar um documento oficial e um documento que comprove que o usuário se enquadra no público-alvo da campanha.

“É mais uma forma para que possamos ampliar nossa cobertura, especialmente entre os grupos em que a procura pela vacina ainda é baixa na cidade: crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos e as gestantes” afirmou Oliveira em nota.

A vacina, porém, está sendo aplicada nos postos de saúde somente para os grupos prioritários indicados pelo Ministério da Saúde. São eles:

- Crianças de 6 meses de idade a 4 anos, 11 meses e 29 dias (levar carteira de vacinação);

- Idosos com 60 anos ou mais;

- Pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como trissomias, doença respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade e transplantados (se não fizer o acompanhamento na unidade de saúde é preciso apresentar solicitação ou prescrição médica com o motivo da indicação da vacina);

- Gestantes, independente do mês gestacional;

- Mulheres em pós-parto, até 45 dias após o nascimento do bebê (apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão-gestante ou documento do hospital em que ocorreu o parto);

- Trabalhadores da saúde (apresentar declaração do vínculo de atuação);

- Professores de escolas públicas ou privadas (apresentar documento que comprove vínculo de atuação, como crachá ou declaração da instituição em que trabalha);

- População indígena.

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