Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (Apras), com o fim das interdições em diversos pontos das estradas, os supermercados tem recebido aos poucos as cargas atrasadas que se encontravam paradas nos bloqueios nos últimos dias. Ainda assim, segundo a entidade, só em aproximadamente quinze dias a situação deve ser normalizada, pois depende não só da circulação dos caminhões, mas da volta das atividades das indústrias e produtores, já que muitos reduziram o ritmo de produção no período da greve.
As regiões mais prejudicadas foram o sudoeste e o norte do Paraná, nas cidades de Pato Branco, Francisco Beltrão e Maringá. Muitos supermercados ainda estão em falta de produtos de horti-fruti e outros perecíveis, como carne e derivados do leite. A situação também elevou os preços do Ceasa, o quilo da batata, por exemplo, passou de R$ 0.90 para R$ 4. Segundo a Apras, os estoques de mercearia seca também já começavam a acabar.
Combustíveis
Já nos postos de gasolina, que nas mesmas cidades chegaram a ficar sem combustível, o que causou grandes filas e denúncias pelo abuso nos preços, o abastecimento voltou praticamente ao normal, segundo o Sindicombustíveis-PR. A entidade afirma que algumas cargas ainda têm chego com atraso, mas em todas as regiões há combustível e a situação está praticamente normalizada.
- População denuncia preços abusivos de combustível em Maringá; cidade tem postos sem gasolina
- Protestos perdem força no Paraná
- Paralisações revelam gargalos de infraestrutura do país
-
Sleeping Giants, Instituto Marielle Franco, defesa das drogas: a grana de Soros no Brasil
-
Frases da Semana: “Quem não come picanha pode comprar uma verdura”
-
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
-
Formalidade, soberba e muita enrolação: o relato de dois dias entediantes no STF