Ações dos EUA fecham quase estáveis após tarifas à China

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As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram praticamente estáveis a última sessão de um turbulento trimestre.

A imposição de taxas pelo governo norte-americano sobre alguns produtos importados chineses ofuscou fortes indicadores econômicos e o recuo dos preços do petróleo.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,05 por cento, para 12.354 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,16 por cento, para 2.421 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,12 por cento, para 1.420 pontos.

As ações da Caterpillar lideraram a leve alta da Dow Jones, avançando 1,27 por cento após a recomendação da compra das ações da empresa por uma corretora.

Isso se sobrepôs às quedas nas ações de outras manufatureiras, como a General Electric e a Boeing, que atuam na economia chinesa.

"Qualquer atrito que você traga para o comércio internacional vai acabar distorcendo os níveis dos preços", disse Joseph Battipaglia, presidente da Ryan, Beck & Co., empresa de corretagem e pesquisa da Filadélfia.

"E se você está tentando agora ser mais agressivo, por meio de tarifas, com a política (interna) de subsídios da China, você pode ter conseqüências imprevistas."

Após décadas de uma política de não-aplicação de tarifas sobre bens subsidiados de economias "que não de mercado", o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira a imposição de tarifas de 10,9 a 20,35 por cento sobre as importações de papel revestido chinês.

A disputa comercial com a China poderia afetar as exportações norte-americanas ao torná-las mais caras nos mercados estrangeiros, e também poderia provocar pressões inflacionárias nos Estados Unidos com o aumento dos preços das importações.

No mês, o DOw acumulou alta de 0,70 por cento, a Nasdaq subiu 0,23 por cento e o S&P 500 elevou-se em 1 por cento.

No trimestre, o índice Dow Jones teve queda de 0,87 por cento, a Nasdaq subiu 0,26 por cento e o S&P 500 avançou 0,18 por cento.