A AES Brasil, unidade do grupo norte-americano AES, negou nesta segunda-feira plano de venda da Eletropaulo, mas seu principal sócio na distribuidora paulista de energia, o BNDES, preferiu não comentar o assunto.

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Nota na coluna da revista Veja desta semana afirmou que a Eletropaulo estaria sendo preparada para venda, em uma operação capitaneada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O BNDESPar --braço de participações do BNDES-- tem 50 por cento da Brasiliana, holding que controla a Eletropaulo e também é acionista majoritário da distribuidora AES Sul e da geradora AES Tietê. O BNDES já tentou, no passado, se desfazer de sua posição na Brasiliana.

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As ações da Eletropaulo subiam mais de 4 por cento no fim da tarde, a cerca de 36 reais, reagindo à notícia da revista.

Para o Credit Suisse, os compradores naturais da Brasiliana seriam CPFL Energia, Neoenergia ou Iberdrola e Cemig.

Uma fonte ligada a um importante sócio da CPFL disse que faria sentido para a companhia entrar no capital da Eletropaulo. A fonte disse que até o momento não há nada na mesa de negociação, mas que isso "deve ocorrer em algum momento".

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o banco de fomento tem participação direta de 0,44 por cento na Eletropaulo. Via Brasiliana, a fatia no capital da distribuidora é de 18,76 por cento. Assim, a instituição possui, no total, 19,11 por cento da empresa.

O BNDES recusou-se a comentar sobre a possível venda de sua posição na Eletropaulo.

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