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Na tarde desta sexta-feira (17) haverá audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9) entre o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná (Sindemon) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagem e Manutenção e Prestação de Serviço nas Áreas Industriais do Estado (Sindimont). A audiência é resultado da ação que o sindicato das empresas protocolou contra o sindicato dos trabalhadores na tarde da terça-feira (15).

Os representantes do órgão patronal pedem que a greve seja considerada ilegal e que os cerca de nove mil funcionários terceirizados que trabalham nas obras de ampliação e manutenção da Refinaria Getúlio Vargas (Repar) e da Fosfértil, em Araucária, retornem ao trabalho imediatamente.

A mediação será feita pelo desembargador Luiz Eduardo Gunther, vice-presidente do TRT-PR. Ele ouvirá as partes e poderá dar um parecer sobre o caso na sexta-feira ou pedir um prazo maior.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) não é uma das partes envolvidas na ação, mas como organiza vários sindicatos – inclusive o Sindimont -, estará presente na reunião para ouvir as propostas das empresas. De acordo com o presidente da CUT no Paraná, Roni Anderson Barbosa, o objetivo da audiência da sexta-feira (17) é que os trabalhadores grevistas possam dar esclarecimentos sobre o movimento ao desembargador.

Nesta quinta-feira (16) – quase dez dias após o início da paralisação – ainda não houve nenhum pronunciamento das empresas sobre a greve, pois não foi definido o porta-voz das empreiteiras.

Greve

A paralisação dos funcionários terceirizados da Repar foi iniciada no dia 7 de julho e até o momento não havia sido fechado acordo entre as 31 empreiteiras responsáveis pelas obras na Repar e os sindicatos que representam os trabalhadores - e são reunidos pela CUT.

As reivindicações dos grevistas são equiparação salarial para os funcionários que desempenham a mesma função (mesmo no caso de serem empresas diferentes), estabelecimento de piso salarial de R$ 897, ajuda de custo de R$ 450, reajuste dos salários pelo INPC (Índice de Preços ao Consumidor) e mais 20% de aumento, adicional de periculosidade de 30%, horas-extras com adicional de 100% e 200% e que o abono seja estendido para todos os colaboradores.

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