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As negociações com os ADRs (depósitos de ações) brasileiros deram um salto no dia seguinte ao anúncio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o investimento estrangeiro em renda variável e fixa, mas o volume registrado ao longo da semana não é suficiente para confirmar que haverá migração sustentada dos investidores da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para os papéis em Nova Iorque.

Registros do Bank of New York Mellon, principal banco depositário dos ADRs nacionais, mostraram um aumento significativo do volume de recibos transacionados no primeiro dia de vigência da cobrança. Em contrapartida, o índice Ibovespa, da bolsa paulista, chegou a cair mais de 4% e perder o patamar dos 65 mil pontos durante o dia, para fechar com perdas de 2,8% aos 65.303 pontos.

Na terça-feira, entre os principais ADRs brasileiros, a negociação com os papéis do Bradesco triplicaram, passando de 7,5 milhões de recibos para 22,6 milhões, volume bem acima da média de 7,9 milhões de ADRs do banco negociados nos últimos 50 dias. Com os ADRs ordinários da Vale, o volume negociado mais do que dobrou naquele dia. Na segunda-feira haviam sido negociados 20,9 milhões de papéis, enquanto, na terça, essa quantidade saltou para 44,5 milhões, em comparação com a média de 24,9 milhões de recibos negociados nos últimos 50 dias. Movimento parecido foi verificado com os ADRs da Petrobras, cujo movimento chegou a 23 milhões.

Ontem, no entanto, o volume de negociação com recibos do Bradesco diminuiu para 7,5 milhões. Os negócios com os recibos de ordinárias da Vale voltaram para 26,2 milhões e com papéis ordinários da Petrobras o volume passou a 14,1 milhões – ambos um pouco acima da média dos últimos 50 dias.

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