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O Banco Regional de Desen­volvimento Econômico (BRDE) está estudando novas formas de capitalização para poder sustentar a demanda por investimentos das empresas em um cenário de crescimento econômico nos próximos anos.

Entre as possibilidades está um aumento de capital por parte dos estados controladores, a captação junto a fundos, bancos de mercado e agências internacionais. Hoje, 100% dos recursos do BRDE vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Mas o BNDES impõe um teto de repasses equivalente a sete ve­­zes o patrimônio líquido. Assim, considerando-se o patrimônio líquido de R$ 1,1 bilhão do BRDE, esse limite é de R$ 7,7 bilhões. "Hoje a carteira está em R$ 5,8 bilhões, portanto temos uma folga. Mas essa situação pode se complicar nos próximos anos, passando a ser um problema estrutural do banco que pode limitar seu crescimento", diz José Moraes Neto, diretor de planejamento. Os técnicos do BRDE acreditam que 2013 é uma data limite para o banco dentro desse cenário. Até lá, uma das possibilidades é o aporte de capital de R$ 100 milhões de cada um dos estados controladores, o que garantiria R$ 2,1 bilhões a mais do limite. Se sair do papel, será o primeiro aporte dos estados no banco desde sua fundação, há 49 anos.

Há um mês os executivos do BRDE também fizeram um pedido de R$ 1 bilhão ao ministro do planejamento, Paulo Bernardo, para financiar cooperativas agropecuárias no estado. O objetivo é usar recursos do FAT, mas ainda não obtiveram resposta. (CR)

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