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Os bancos do Chipre reabriram hoje sob forte esquema de segurança. Ele é o quinto país da zona do euro socorrido, mas o único onde os correntistas tiveram parte de seus depósitos controlada e taxada. | REUTERS/Yorgos Karahalis
Os bancos do Chipre reabriram hoje sob forte esquema de segurança. Ele é o quinto país da zona do euro socorrido, mas o único onde os correntistas tiveram parte de seus depósitos controlada e taxada.| Foto: REUTERS/Yorgos Karahalis

Após 12 dias fechados em meio à crise financeira, os bancos do Chipre reabriram nesta quinta-feira (28) sob forte esquema de segurança. As operações bancárias tinham sido suspensas durante a negociação de um pacote de resgate da economia cipriota com a chamada Troika (a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional). O Chipre é o quinto país da zona do euro a ser socorrido, mas é o único onde os correntistas tiveram parte de seus depósitos controlada e taxada.

Os depósitos superiores a100 mil euros ficarão congelados. Os correntistas poderão perder até 40% do dinheiro aplicado com a nova taxação, parte das medidas de austeridade pedidas pela Troika.

Para evitar uma corrida bancária e uma fuga de capitais, as autoridades do Chipre restringiram os saques diários de cada correntista a 300 euros nestes primeiros dias. Os cipriotas também não poderão sacar cheques nem usar mais que 5 mil euros mensais em seus cartões de débito ou crédito.

O ministro das Finanças do Chipre, Michalis Sarris, disse que o controle é temporário, mas muitos analistas esperam que dure por meses. A crise no Chipre tem motivado vários protestos na capital, Nicósia.

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