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Imagem de um jogo produzido pela Oníria, que tem sede em Londrina | Divulgação
Imagem de um jogo produzido pela Oníria, que tem sede em Londrina| Foto: Divulgação

A produção de games no Paraná teve um boom no início da década, com o aparecimento de pequenas empresas em universidades e incubadoras tecnológicas. Na época, chegou a ser formada, com estímulo do governo do estado, uma rede de empresas, a Gamenet. Hoje, a fase é de acomodação. Várias empresas, como Ignis e Bitcrafters, não se mantiveram no mercado. A Gamenet também saiu do ar, e as maiores empresas passaram a fazer parte da Abragames, associação brasileira de produtores de jogos eletrônicos – são três representantes do Paraná, todos já consolidados no mercado.

"Houve uma onda de fãs de games que queriam entrar no mercado, mas de 2005 para cá o desenvolvimento ficou mais profissional e centrado em um número menor de empresas", conta Juliano Barbosa Alves, sócio da Oníria, que tem sede em Londrina. "Nós mesmos temos pessoal que estava em quatro ou cinco empresas da época e que não sobreviveram." A consolidação está ligada à dificuldade de manter projetos em um mercado com competidores globais, que exige a contratação de profissionais de diversas áreas – músicos, designers e programadores –, e que demanda um tempo longo de desenvolvimento.A Oníria se firmou ao perceber que poderia fazer projetos que fossem além do puro entretenimento. "Vemos os games como uma ferramenta de comunicação", resume Alves. Na prática, isso se traduz em contratos para fazer jogos sob medida para sites, publicidade e simuladores para empresas. A londrinense Calibre apostou na exportação de jogos para a Alemanha e vem mantendo um bom ritmo de lançamentos. Outro destaque no estado é a curitibana Techfront, produtora que desde o começo criou produtos para as principais plataformas.

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