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Os analistas do Departamento Econômico do Bradesco acreditam que o Banco Central (BC) poderá manter o ritmo de cortes na taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual na última reunião do ano, em novembro.

Para os economistas, embora a ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira, tenha mostrado que os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) chegaram a cogitar uma queda de apenas 0,25 ponto, o fato de a inflação estar hoje "consistente com a trajetória de metas" sustenta um novo corte de 0,5 ponto. Para eles, o cenário para inflação permanece benigno.

Eventuais pressões sobre os preços no fim do ano ainda assim resultarão num patamar de inflação abaixo da meta, o que deve gerar "estabilidade ou continuidade de ligeira queda das expectativas para 2007". Além disso, a expansão da atividade deve continuar "em ritmo compatível com com a evolução dos investimentos e de forma a não pressionar a utilização da capacidade produtiva", o que sustenta nova queda de 0,5 ponto percentual.

"Portanto, do ponto de vista de médio prazo, as mensagens do Bacen são mais homogêneas no sentido de indicar que ainda existe espaço para a redução dos juros. A questão passa a ser a estratégia para continuar com o ajuste dos juros, ou seja, a velocidade de redução, o que nos leva para o próximo debate sobre se 0,25 ponto percentual ou 0,50 ponto percentual será o mais adequado na reunião de novembro. Nos parece que o mais provável é que o Copom mantenha ainda o ritmo de 0,50 ponto percentual em novembro, reduzindo a velocidade para 0,25 ponto percentual depois disso. Nossa projeção para o final de 2007 continua em 12%.", explicam os analistas.

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