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O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira (02) o restabelecimento da venda de carne de frango in natura para a China. Em nota distribuída pela assessoria de imprensa da pasta, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, informou que a retomada das vendas atende a uma reivindicação do setor produtivo. Ele destacou a capacidade de consumo do mercado chinês.

Principais compradores de produtos agropecuários brasileiros, os chineses farão, inicialmente, negócios com 24 abatedouros localizados em oito estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

O presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), Francisco Turra, também comemorou a abertura do mercado. "Esta é uma excelente notícia para o setor exportador de carne de frango, principalmente diante da conjuntura internacional adversa", destacou Turra.

O acordo que permitiu a retomada do comércio foi fechado nesta semana, em Pequim (China), em reunião entre o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Inácio Kroetz, e o vice-ministro de Administração, Quarentena, Supervisão e Inspeção da República Popular da China, Wei Chuanzhong. No caso da carne de frango in natura, o restabelecimento do comércio é imediato, validado pelas duas autoridades.

Durante a reunião, também avançaram as negociações que envolvem a venda de carne suína para a China. "As autoridades chinesas se comprometeram em agilizar a análise das informações obtidas em outubro, durante a vinda de missão daquele país, para avaliar o serviço brasileiro de inspeção de suínos", informou Kroetz. Os governos do Brasil e da China ratificaram o protocolo que determina requisitos de inspeção, quarentena e saúde veterinária para a carne suína.

Ainda durante as reuniões, foi criado um grupo de entendimento entre técnicos dos ministérios da Agricultura, do Brasil, e da Administração, Quarentena, Supervisão e Inspeção (AQSIC), da China, para manter o diálogo. A agenda do grupo vai priorizar, principalmente, os ajustes para comércio de frutas, lácteos, carnes bovina e suína, carne de aves termoprocessadas e material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia).

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