Dias Toffoli, presidente do STF, pediu mais tempo para analisar o caso sobre a correção de créditos trabalhistas e adiou desfecho do julgamento
Dias Toffoli, presidente do STF, pediu mais tempo para analisar o caso sobre a correção de créditos trabalhistas e adiou desfecho do julgamento| Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pediu vista (mais tempo para análise) e adiou o desfecho do julgamento que discute a correção monetária de créditos trabalhistas, nesta quinta-feira (27). Por unanimidade de oito votos, os ministros consideraram inadequada a Taxa Referencial (TR), o atual índice de correção. Mas o plenário da Corte se dividiu sobre qual o novo índice a ser aplicado: o relator Gilmar Mendes e mais três ministros defenderam que seja usado o IPCA-e na fase pré-judicial e a taxa Selic a partir da citação; mas outros quatro ministros querem que seja aplicado apenas o IPCA-e. Os ministros Celso de Mello, que está de licença médica, e Luiz Fux, que se declarou impedido, não votaram. O julgamento será retomado em outra data. O desempate caberá a Toffoli.