A equipe do ministro da Economia Paulo Guedes estuda ampliar a concessão do auxílio emergencial até o final de 2020 por causa das incertezas sobre a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Pago a trabalhadores informais, MEIs, desempregados e beneficiários do Bolsa Família, o benefício poderia ganhar mais quatro prestações, sendo estendido até o mês de dezembro (até o momento há confirmação de pagamentos de cinco parcelas de R$ 600, de abril a agosto). De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, entretanto, os pagamentos adicionais seriam menores pretendidos seriam menores: de R$ 200 cada. A redução precisaria passar por aprovação no Congresso Nacional, uma vez que o governo federal só pode fazer a prorrogação por conta própria se mantiver o valor original (conforme ocorreu na primeira ampliação do programa). Até o momento o governo destinou R$ 254,4 bilhões para o auxílio emergencial, com despesa mensal de R$ 51,5 bilhões. A ideia anda em paralelo com a criação de um novo programa social, o Renda Brasil, vista como alternativa para evitar uma nova prorrogação.
Economia avalia auxílio emergencial até dezembro, mas com valor menor
- 03/08/2020 18:40
- Gazeta do Povo
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