A paralisação dos caminhoneiros provoca 38 interdições em estradas federais neste sábado (28), segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta manhã. A categoria reivindica aumento no preço dos fretes e redução no preço do diesel. A maior parte dos bloqueios acontece na região Sul do país.
Justiça endurece para liberar bloqueios
Autos de infração aplicados contra grevistas poderão ser revertidos em multas judiciais por obstrução de BRs
Leia a matéria completaSanta Catarina e Rio Grande do Sul registram o maior número de interdições: 13 pontos em cada um destes estados. No Paraná, seis pontos estão interditados. Também há bloqueios em estradas do Mato Grosso (cinco interdições) e Mato Grosso do Sul (uma interdição).
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Estaduais
No Paraná, há 34 pontos de bloqueios nas estradas que cortam o estado, segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual. A maioria dos caminhões parados, entretanto, está com cargas não perecíveis.
Nesta semana, os motoristas chegaram a pagar R$ 5 pelo litro da gasolina na região oeste e sudoeste do Paraná, porque o combustível não está chegando aos postos. Produtores de leite também jogaram fora milhares de litros do produto porque não tinham como armazená-lo.
Negociação
Na quarta-feira (25), sindicatos e associações aceitaram a proposta do governo para acabar com a paralisação. Mas, como a categoria está dividida e não há uma liderança centralizada, alguns motoristas mantêm os bloqueios mesmo após o acordo, alegando que não participaram das negociações.
Entre os pontos que foram acertados entre o governo e alguns caminhoneiros está a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a profissão de motorista, e o compromisso da Petrobras de que o diesel não sofrerá reajuste nos próximos seis meses. Os motoristas querem também a fixação de uma tabela com preço de referência do frete.
A Justiça fixou multas para os caminhoneiros que mantiverem os bloqueios nas estradas. Os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 50 mil. Uma nova reunião foi marcada entre caminhoneiros e empresários, com mediação do governo, para o dia 10 de março.
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