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O Ministério de Minas e Energia fará nova reunião na próxima terça-feira (dia 13), em Brasília, para apurar causas do apagão que atingiu dez Estados no dia 2 de setembro. Hoje, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse que a análise "está acabando de ser finalizada".

"Uma bucha de um reator apresentou falha e Furnas emitiu o sinal de alarme para o Operador Nacional do Sistema (ONS). Foi uma operação emergencial, mas não se caracterizava como urgente. Aliás, era urgente, mas não emergencial", disse hoje o executivo ao participar do início das obras do Programa Luz Para Todos, na Ilha de Marambaia, no Rio de Janeiro.

Ele comentou que Furnas não desligou seu sistema e o ONS, "como era procedimento normal", se preparou para tirar algumas cargas e depois desligar a linha. "Demorou de 20 minutos a meia hora, mas em vez de desligar apenas uma linha, acabou desligando mais de uma linha. Estamos avaliando todos os aspectos de proteção, os gráficos etc", disse.

Para Carvalho Neto, incidentes como este também têm um lado positivo. "Podemos aprender com cada caso para aprimorar operação do sistema elétrico. O principal ponto positivo é que o sistema funcionou rapidamente", disse o presidente da Eletrobras.

Hoje foram inauguradas as obras de eletrificação das Ilhas da Marambaia e de Jaguanum, em Mangaratiba, que vai beneficiar 420 famílias, ou mais de 2 mil pessoas. As obras de eletrificação foram realizadas em um ano e receberam investimentos de R$ 10,5 milhões. Deste total, o governo federal investiu 15% por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a fundo perdido, e mais 55% por meio de empréstimo à Ampla pela Reserva Geral de Reversão (RGR). A distribuidora Ampla, por sua vez, investiu 15% e o governo do Estado, outros 15% via créditos de ICMS.

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