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Gilton Guilgen diretor-financeiro e de negócios da Clinipam na frente do novo hospital, que fica no bairro São Francisco. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Gilton Guilgen diretor-financeiro e de negócios da Clinipam na frente do novo hospital, que fica no bairro São Francisco.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

A operadora de saúde Clinipam abriu na segunda-feira (13) a segunda unidade hospitalar do grupo em Curitiba. O Hospital Ônix do bairro São Francisco fará atendimentos de média e alta complexidade, o que complementará os serviços da unidade do Batel – que concentra casos de baixa e média complexidade. O objetivo da Clinipam é reduzir o custo dos convênios com outros hospitais, além de atrair clientes. A operadora pretende segurar a alta dos custos da inflação médica, que deve ultrapassar os 13,5% neste ano, e aumentar o número de associados entre 10% e 15% até o fim de 2016.

A Clinipam possui cerca de 215 mil clientes com gastos médios de R$ 120 por mês. Em 2015, a receita da empresa foi de cerca de R$ 277,210 milhões, uma evolução de 36,37% em relação ao ano anterior, de R$ 203,277 milhões. Com o investimento, a empresa espera crescer num ritmo próximo da alta no número de associados.

Classes C e D

“Com a verticalização, a operadora busca atender a todas as demandas dos consumidores com um custo mais acessível”, afirma o diretor-financeiro e de negócios, Gilton Guilgen. Por meio da estratégia, a empresa pretende atrair clientes das classes C e D, que são o foco da empresa e estão mais vulneráveis à queda do poder de compra, além de se proteger das oscilações do setor corporativo, que está demitindo mais devido à recessão econômica.

Em menos de 12 meses, as operadoras de saúde perderam 1,4 milhão de usuários em todo o país. Entretanto, segundo Guilgen, a Região Sul, área de atuação da Clinipam, sentiu menos os impactos desse movimento. “Nós iniciamos a construção do novo hospital há quatro anos, mas foi a partir do terceiro que sentimos mais a crise econômica. A gente esperava passar por dificuldades, mas não que teríamos uma crise política também. Se esperássemos demais para construir o hospital, talvez não tivéssemos condições de levar em frente a empreitada”, conta o diretor.

A carteira de clientes da empresa é equilibrada, com metade composta por pessoas físicas e o restante por pessoas jurídicas. Para o diretor, porém, por meio do novo hospital, a operadora cria condições de enfrentar a queda do mercado corporativo e ampliar a venda de planos para pessoas físicas. “Com o investimento, temos melhores condições de passar por este momento.”

Estrutura do hospital

A Clinipam não informa os valores investidos no novo hospital, que possui 7 mil metros quadrados e terá mais de 300 profissionais. O local oferecerá pronto-atendimento adulto; 90 leitos (sendo 10 de UTI); centros cirúrgico, de diagnóstico e de hemodinâmica; laboratório de análises clínicas e equipamentos para ecografia, tomografia, ressonância magnética, broncoscopia, endoscopia e colonoscopia.

A operadora possui outras 15 unidades de atendimento em Curitiba e região metropolitana e irá inaugurar uma clínica 24 horas no Boqueirão em outubro deste ano.

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