Empresários e membros dos governos de Colômbia e Brasil começaram nesta quinta-feira a explorar meios de integração para duplicar a 6 bilhões de dólares anuais nos próximos cinco anos o intercâmbio comercial entre os países, apesar das tarifas alfandegárias e dos elevados custos de fretes.

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A Colômbia também quer aumentar o investimento estrangeiro direto do Brasil, a maior economia da América Latina, em setores-chave para seu desenvolvimento como mineração, exploração petrolífera, infraestrutura, habitação e agropecuária.

As empresas colombianas buscam novos mercados no Brasil para aproveitar a proximidade geográfica e o maior consumo interno brasileiro, após o surgimento de uma nova classe média durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"Há uma sinergia especial, essa integração com Brasil gera aos dois países ganhos muito importantes em todos os sentidos, principalmente em um mundo tão complexo como o que estamos vendo, e essa colaboração, essa integração sul-sul, nos fortalece", disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

O presidente da Colômbia inaugurou o primeiro Fórum de Investimento Colômbia Brasil, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e que contou com a presença do ex-presidente Lula.

O comércio bilateral atual está em 3 bilhões de dólares por ano.

O Brasil é o segundo maior investidor latino-americano na Colômbia. Entre 2005 e 2010, o investimento estrangeiro direto do Brasil foi de 775 milhões de dólares, principalmente nos setores de petróleo, mineração, indústria e comércio.

Entre as empresas brasileiras presentes na Colômbia estão Votorantim, Grupo Gerdau e Petrobras.

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Nos últimos cinco anos, o investimento direto da Colômbia no Brasil totalizou 605 milhões de dólares.

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