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1,5% das compras via internet feitas no Paraná e no Rio Grande do Sul no 1º semestre foram suspensas por algum tipo de irregularidade – na maioria dos casos, por tentativa de usar dados e dinheiro de terceiros. Os dois estados tiveram o menor índice de fraudes do país, segundo a ClearSale, empresa de gestão de risco que responde por 75% das transações do e-commerce de varejo. Bahia (7,8%) e Amazonas (7,3%) lideraram o ranking. Os produtos que mais sofreram tentativa de fraudes foram notebooks (6%), celulares (4,7%) e relógios (4%).

Agenda

• Fiep e Redepetro/PR promovem, de 12 a 15 de agosto, a 2ª Semana de Óleo, Gás e Energia do Paraná, com palestras e rodadas de negócios. Vinte e seis grandes indústrias, de diversos segmentos, já confirmaram presença como "âncoras", interessadas em comprar produtos paranaenses. A expectativa da organização é reunir 30 âncoras e 240 fornecedores. Informações em www.redepetropr.wix.com/redepetro.

• A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) comemora 69 anos em jantar para convidados no dia 19. Na ocasião, vai homenagear oito empresários: Amado Góis, José Roberto dos Santos, Tamotu Oda, Lauro Pastre, Pedro Kowalski, Ricardo Albuquerque Rezende, Darci Piana e Márcia Rigon.

• Curitiba recebe, nos dias 22 e 23, o 1º encontro nacional sobre O Futuro das Pequenas Centrais Hidrelétricas. O evento, que será realizado na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), no Centro, vai debater os desafios e oportunidades do setor, que nos últimos anos perdeu espaço na matriz energética brasileira. Informações em http://viex-americas.com/cortex/encontropch.

A rede paranaense Bourbon Hotéis & Resorts começou a operar, na semana passada, sua primeira unidade em Buenos Aires. O hotel butique Jardin Escondido by Coppola, empreendimento com apenas sete apartamentos no Palermo Soho, é um oásis que recorda a história do cineasta norte-americano Francis Ford Coppola – que ali viveu com sua esposa, Eleanor, enquanto rodava um filme na capital argentina. O repórter Gabriel Azevedo conversou com o presidente da empresa, Alceu Vezozzo Filho (foto 1), sobre esse e outros negócios da rede.

Qual é a expectativa em relação ao Jardin Escondido by Coppola?

Este é o filho mais novo. E o filho mais novo sempre pede mais atenção. Fizemos uma revisão em todo o edifício e estamos contentes com o resultado: um projeto arquitetônico encantador, num bairro maravilhoso, que é o Palermo Soho. É um hotel butique, o primeiro da empresa, que tem uma proposta completamente diferente dos outros hotéis da rede. É um produto que oferece uma experiência agradável, dos quartos ao serviço, da decoração ao profissionalismo. Temos uma biblioteca, uma cinemateca, um charmoso jardim interno, churrasqueira para uma deliciosa parrilla, contratamos um enólogo para ajudar os turistas a escolher os melhores vinhos para comprar. Um produto que os curitibanos, que contam com um voo diário e direto para Buenos Aires, não podem perder.

Este é o segundo empreendimento fora do Brasil. O primeiro foi em Assunção. A rede tem planos de expansão no Mercosul?

Sim, nós temos outros negócios em construção e negociação fora do Brasil, e ainda neste ano teremos notícia. No entanto, não acho prudente anunciar. Tivemos um crescimento sólido neste ano, e é isso que o grupo busca: estratégia e responsabilidade no crescimento. Assunção, por exemplo, é um modelo de operação hoteleira. Os resultados foram excepcionais. Inauguramos novos ambientes e outros estão em construção.

E como vão as unidades brasileiras?

Vão bem, principalmente Atibaia (SP). Foz do Iguaçu, com as reformas do aeroporto e o desparecimento dos turistas argentinos, por causa do câmbio, sofre. Mas são reflexos da desaceleração da economia. Curitiba sofre com a ausência de um centro de convenções. Com o fechamento do Estação Embratel, registramos uma desaceleração de 10% em relação ao ano passado, mas estamos ansiosos com o anúncio da prefeitura, que oficializou a construção de um novo centro.

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Menos Curitiba, mais interior

Curitiba perdeu dez empresas no ranking das 500 maiores do Sul do país, preparado pela revista Amanhã e pela PwC. O número de companhias curitibanas listadas baixou de 89 em 2012 para 79 na edição deste ano. Com o recuo da capital, o Paraná também encolheu um pouco – cinco empresas do estado caíram fora do "top 500".

Como a retração estadual foi mais suave que a de Curitiba, pode-se dizer que empresas do interior ganharam espaço no ranking. A lista da Amanhã/PwC será revelada em 11 de setembro, quando sai a edição especial das Maiores do Sul.

Embora figure com menos empresas em 2013, o Paraná cresceu em outro indicador do levantamento. O Valor Ponderado de Grandeza (VPG) das empresas do estado aumentou 16% em relação à edição anterior, chegando a R$ 122,1 bilhões. O VPG é resultado de um cálculo que inclui o patrimônio líquido, com peso de 50%, a receita bruta (40%) e o lucro ou prejuízo líquido anual da companhia (10%).

Nissei em Piracicaba

A Nissei inaugura nesta segunda-feira sua nona farmácia no estado de São Paulo, em Piracicaba. Até o fim do ano, o grupo paranaense – que já investiu R$ 10 milhões na região desde a primeira inauguração – quer abrir mais 30 lojas em cidades próximas. Sétima maior rede de farmácias do país, a Nissei tem mais de 200 lojas.

Descendo a Serra (1)

A Secretaria de Estado do Turismo ganhou um escritório no Litoral. Fica em Paranaguá, dentro do Palacete Mathias Böhn, que foi reformado. Paranaguá é um dos três municípios paranaenses considerados, pelo Ministério do Turismo, destinos indutores do desenvolvimento turístico regional. Os outros são Curitiba e Foz do Iguaçu.

O escritório terá, no primeiro piso, espaço para atendimento à comunidade, aos turistas e para exposições diversas. O local também poderá ser usado para coordenar o Terminal de Embarque, fiscalizar embarcações e passageiros, cadastrar visitantes para a Ilha do Mel e vender passagens.

Descendo a Serra (2)

Com sede em Cascavel, no Oeste do estado, o grupo Muffato abre amanhã, em Paranaguá, o Muffato Max Auto Serviço. Trata-se, segundo a rede, do primeiro "atacarejo" do litoral. O termo define estabelecimentos com características de hipermercado e preços de atacado.

Cinquenta em tons de azul

O balanço do mercado editorial brasileiro, divulgado na semana passada, foi negativo: as vendas de livros caíram 7,4% no país em 2012. Para a Livrarias Curitiba, no entanto, continuou tudo azul. Segundo o diretor comercial, Marcos Pedri (foto 2), a rede fechou o ano com crescimento de 22%, alcançando a marca de 5,2 milhões de livros vendidos, a maior de sua história – só da trilogia erótica Cinquenta tons de cinza, de E. L. James, foram 80 mil exemplares nas 21 lojas da rede.

Pelo jeito, o grupo não perdeu o embalo em 2013, quando completa 50 anos. Vendeu quase 2,5 milhões de livros no primeiro semestre e espera chegar a 5,7 milhões até o fim do ano. Em setembro, inaugura a 22.ª unidade, em um shopping de Sorocaba (SP), onde está investindo R$ 5 milhões. Outros R$ 8,6 milhões vão bancar a compra do terreno onde será construída uma nova distribuidora e a nova sede da empresa.

Numerologia

Circulou na semana passada o informe publicitário Paraná em Ação, do governo estadual, que apresenta os investimentos (R$ 20 bilhões) e empregos (120 mil) viabilizados pelo programa Paraná Competitivo. Um dos textos afirma que, "com respeito, diálogo e segurança jurídica", o estado voltou a se industrializar e crescer.

A publicação também compara o crescimento do PIB na gestão de Roberto Requião (2003-2010) com o avanço registrado no governo Beto Richa. Mas alguns dos números oficiais do IBGE e das estimativas do Ipardes divergem dos apresentados pelo informativo do governo – a publicação achatou o PIB da gestão Requião e inflou as estimativas para 2012. Confira:

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