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O Boticário

Depois de assumir a liderança no mercado de perfumes, a marca foi apontada como a mais amada pelos brasileiros por uma pesquisa encomendada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP). Ficou à frente da rival Natura.

Em baixa

Confiança

O Índice de Confiança do Consumidor medido pela FGV caiu em abril. Está no menor nível desde maio de 2009, quando o país ainda sentia o pior da crise financeira. A sensação ruim na economia persiste.

É muito fácil encontrar anedotas entre amigos sobre as dificuldades em se contratar serviços no Brasil. O pintor marcou e não apareceu? E quando veio demorou duas semanas a mais do que o combinado? O tempo para cortar a grama é uma incógnita? O atendimento no restaurante é tosco? Tudo muito normal em um setor de baixa produtividade. O problema é que ele responde por 70% da economia.

INFOGRÁFICO: Veja o ranking que mede o desenvolvimento e o uso de tecnologia

Os dados sobre produtividade no setor de serviços ainda são ruins. Quem se debruça sobre a evolução da última década até encontra razões para comemorar, já que ela teria crescido mais do que na indústria, embora bem menos do que na agricultura. Mas há dois fatos que tornam essa leitura meio inútil. O trabalhador do setor de serviços (tirando-se logística, intermediação financeira e TI) cria um terço do valor econômico do que uma pessoa na indústria, segundo uma conta dos economistas Regis Bonelli e Julia Fontes, da FGV. E a evolução é concentrada em poucas áreas, como bancos e serviços de tecnologia.

Como o setor de serviços, principalmente nos seus segmentos que pagam os piores salários e exigem a menor qualificação, é o que mais gera vagas de trabalho, fica claro que o avanço precisaria ser mais veloz para que esses trabalhadores tenham resultados como nos setores mais produtivos e eficientes. Os serviços no Brasil não são somente ruins, na média. São um nó para o crescimento da economia que só é desatado com uma formação melhor dos trabalhadores, uso de tecnologia, inovação e redução de custos para quem investe. Mas isso tudo é muito distante da política econômica.

Chega de lâminas

É esperado para esta semana o lançamento da Gillette FlexBall, o primeiro grande lançamento desde que foi colocada no mercado a linha Fusion, com cinco lâminas. A grande mudança desta vez não está na lâmina em si, mas em um sistema de encaixe no formato de uma bola. Ele permite que a lâmina mude de posição. Essa é a aposta da P&G para não perder terreno nos EUA para produtos genéricos fornecidos por assinatura. Lá, é possível receber lâminas em casa por US$ 5 por mês.

Conta fechada

A Klabin fechou o financiamento de R$ 3,3 bilhões com o BNDES para bancar o Projeto Puma – a construção da nova fábrica em Ortigueira, nos Campos Gerais. Esses recursos se somam a captações feitas pela empresa junto ao mercado, de R$ 1,7 bilhão, e outros R$ 800 milhões que ainda serão obtidos com a emissão de debêntures. Com os R$ 5,8 bilhões em caixa, a empresa tocará o maior investimento privado em execução no Paraná. A fábrica será inaugurada em março de 2016.

Mili

A fabricante de materiais de higiene e limpeza Mili, que tem sede em Curitiba, praticamente dobrou seu lucro no ano passado, quando atingiu a marca de R$ 79 milhões. O resultado veio em um ano em que as receitas cresceram cerca de 20%, chegando a R$ 730 milhões.

Positivo

A Positivo Informática vai emitir R$ 100 milhões em debêntures. Será uma emissão privada, ou seja, não será aberta para quem quiser investir nos títulos. Os recursos serão usados para quitar dívidas de curto prazo. Os debêntures têm vencimento em abril de 2016.

Ceratti no Paraná

A unidade de industrialização de carnes que está sendo construída pelas cooperativas Castrolanda, Batavo e Cepal em Castro, nos Campos Gerais, assinou um contrato de fornecimento para a marca paulista Ceratti. A fábrica deve começar a industrializar carnes no início do ano que vem e 40% da produção será para atender esse contrato.

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