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Teste

E você? Que tipo de marca está deixando com os outros?

1. Coerência – Ao propor ideias e projetos, ou ao definir prazos, por exemplo, você sempre cumpre a palavra.

2. Transparência – Sempre dá feedbacks construtivos aos colegas. Tudo pelo bem da empresa.

3. Empatia – Coloca-se no lugar dos colegas antes de dizer ou fazer algo.

4. Lealdade – Não fofoca, não faz boatos, não cria rivalidade, guarda segredos.

5. Sociável – É um agente socializador no grupo. Consegue envolver tanto os profissionais extrovertidos quanto os mais reclusos.

6. Aberto às diferenças – Reconhece as diferenças e dá o tratamento adequado às pessoas, fazendo com que isso se torne no mesmo esforço produtivo.

7. Compartilhador – Quando descobre uma maneira de melhorar um processo, por exemplo, quer compartilhar e ensinar a todos o que descobriu.

8. Solícito e trabalhador - "Trabalho" é praticamente seu sobrenome. Você ama o que faz e não reclama se tiver que se dedicar em tempo extra. Está sempre ao dispor da companhia.

9. Presente - Participa de todos os eventos intra e extra empresariais. Churrascos, futebol, almoços e outras saídas.

10. Otimista – Em dificuldades, consegue manter o time acreditando nos objetivos. No restante, consegue incentivar o time a buscar a superação.

Se você marcou várias alternativas, certamente possui uma variedade de competências profissionais bastante desenvolvidas. Se não marcou a maioria, não é motivo para se preocupar. Eis uma grande oportunidade para desenvolvê-las. Pessoas podem influenciar as outras de inúmeras maneiras diferentes, e variam bastante de acordo com a personalidade de cada um. Influenciar colegas de maneira positiva não é mais tão difícil quanto você pensava, certo?

Como você quer ser lembrado? Esse pergunta é realmente instigante e nos afeta tanto como pessoas como profissionais. Comecei a coluna de domingo falando do legado e das impressões que Steve Jobs deixou no mundo. "O inovador", "O criativo", e por aí vai.

Talvez os líderes sejam os mais icônicos, justamente por possuírem um poder maior de influência perante as outras pessoas, mas lembro que todos nós, ambulantes ou presidentes, deixamos nossas marcas em algum lugar, com alguma pessoa, em algum momento de suas vidas. Hoje vou me ater justamente ao comportamento que alguns líderes têm, como eles in­­­flu­­enciam suas equipes, e o rastro que deixam no local onde trabalha­­ram mesmo quando saem da em­­presa.

Embora a variedade na personalidade das pessoas seja praticamente infinita, e que o comportamento delas seja único, resolvi dividir em dois grupos, basicamente: o chefe com influências positivas (ou bom) e o com influências negativas (ou mau).

O chefe ruim

Começo falando dos "pedras no sapato". Todo mundo já teve aquele chefe com alguma característica negativa muito forte. As pessoas conseguem contar nos dedos quantos chefes assim tiveram, quais eram suas peculiaridades e quanto tempo e porque demoraram para sair.

O interessante, e igualmente perigoso, é que o ser humano consegue ser, na mesma proporção, bom e falso ao mesmo tempo. Explico como.

Certa vez uma moça que trabalhava em uma multinacional veio me procurar. Ela entrava na empresa por volta de 7h30, e saía de lá por volta de 21 h. Frequen­temente ia trabalhar nos fins de semana. Quem fazia a equipe ir ao trabalho, não era a empresa, mas o chefe dela. Após meses nesta situação, percebeu que a equipe estava sendo manipulada de tal maneira que aquele trabalho excessivo não parecia ilegal, mas sim necessário para o crescimento da empresa. Tempo depois, esse chefe dela utilizou-se das dezenas de horas extras não contabilizadas dos funcionários para apresentar um projeto grandioso. Com o projeto foi promovido, dizendo que fora desenvolvido unicamente por ele.

Apesar de ser um pequeno exemplo, este é o tipo de influência negativa ao qual me refiro. Há pessoas que manipulam os objetivos, o trabalho dos outros, vendendo suas ideias como se fossem as corretas.

Essas pessoas geralmente usam o egoísmo para perpetuar suas ideias e aproveitam-se do poder para ganhar ainda mais com isso. Uma equipe pode ter dois líderes, sendo um bom e um mau. Mas este mau pode parecer tão bom quanto o outro, e vende suas ideias como se fossem boas.

As pessoas precisam aprender a discernir entre as boas e as más influências. Você já deve ter visto casos de chefes que conseguem plantar a rivalidade, a inveja na equipe. Com estes, o clima na em­­presa fica pesado, as pessoas não sentem prazer para ir ao trabalho, não conseguem desenvolver de ma­­neira apropriada. É aquela laranja com fungos, que contamina o resto de seus colegas.

O interessante é que mesmo após sairem da empresa, o clima continua estranho ou pesado por algum tempo. E a "névoa" de improdutividade e negatividade que ali estava instalada dissipa-se lentamente, até que as coisas voltam ao normal.

O chefe bom

Sabe aquele chefe que algumas pessoas dizem "ter caído do céu" e não querem perder por nada? Não querem que troque de setor, ou que seja promovido... Ele adota a equipe como uma mãe cuida dos filhos, e quer que todos cresçam juntos e trabalhem pelo desenvolvimento de todo o conjunto. O líder que convence todos pelo seu carisma e otimismo. Apesar de CA­­­RIS­­MA parecer algo "nato"que nasce com a pessoa, há al­­guns motivos por trás da personalidade que ajudam a tornar um che­­fe cativante, ou positivo, para a e­quipe.

Na história de domingo contei a história de John, um carismático chefe que, mesmo tendo saído da empresa após longos anos de trabalho, suas atitudes foram adotadas e perpetuadas por seus colegas mais próximos. Virou um mentor para vários colegas e deixou um rastro de boas influências.

Repare como em grupos com o comportamento otimista e apaixonado o trabalho flui com mais leveza, a rotina é mais leve e todos gostam de ir ao local de trabalho. Embora pareça utópico, conheço muitas empresas assim. E os líderes fazem uma diferença inquestionável nos quesitos "produtividade" e "cooperação" na equipe.

E como perpetuar este tipo de clima para o grupo? É bom lembrar que não somente os líderes conseguem influenciar os outros para difundir ideais e propósitos que visem a melhora do todo.

Há muitos exemplos na His­tória de pessoas que tiveram seus ideais perpetuados em sua área de influência somente após terem dado suas vidas pelas causas que defendiam. O de­­safio está, agora, em ser reconhecido em vida com estes propósitos e influências.

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