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A Justiça dos EUA marcou para esta quarta-feira (23) uma reunião entre representantes do governo argentino e dos fundos de investimentos com os quais o país está em litígio. Mas o encontro foi adiado para quinta-feira (24), às 13h, porque os argentinos não chegariam a tempo para o encontro.

O mediador da negociação, o advogado Daniel Pollack, informou que houve a postergação. Na terça (22) à noite, a presidente Cristina Kirchner e o ministro da Economia, Axel Kicillof, se encontraram na residência presidencial, em Olivos (cidade vizinha de Buenos Aires) com os representantes do governo que iriam à reunião, Pablo López e Federico Thea (respectivamente, secretário de finanças e de assuntos legais do Ministério da Economia). Um entendimento entre as duas partes seria uma maneira de evitar que o país entre em default com a maioria de seus credores.

Calote

Depois de um calote na sua dívida em 2001, o país procurou os detentores de seus títulos e propôs voltar a pagar, mas por um valor bem menor. A maioria aceitou, e vem recebendo regularmente desde os acordos de 2005 e 2010. Uma parte dos credores que ficaram de fora do acerto entraram na Justiça. E no mês passado, a Argentina foi derrotada em uma ação.

Acordo

O juiz caso, Thomas Griesa, determinou que o governo e o fundo deveriam chegar a um acordo intermediado por Pollack. Pela decisão do juiz Griesa, se a Argentina quiser continuar pagando os credores que já vinham recebendo, será preciso pagar, também, os fundos NML e Aurelius.

Como a Argentina não quer fazer isso, o juiz proibiu o país de pagar os outros credores. Se eles não receberem até o dia 30 de julho, irá se configurar um default técnico.

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