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Veja os procedimentos necessários para limpar o nome no SCPC/Seproc |
Veja os procedimentos necessários para limpar o nome no SCPC/Seproc| Foto:

13.º aumenta procura por quitação de dívida

O número de consumidores que procuram os serviços de proteção ao crédito para "limpar" o nome antes do fim do ano cresceu 16% em todo o estado, de acordo com a Associação Comercial do Paraná (ACP), que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC/Seproc).

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  • Pagamento à vista é o mais utilizado pelos consumidores para as compras de Natal

As cédulas de real serão as principais protagonistas nas vendas do comércio neste fim de ano. O receio de entrar em 2010 com novas dívidas leva a maioria dos consumidores a optar pelo pagamento à vista, em dinheiro, nas compras de Natal. Este resultado representa uma mudança de comportamento, invertendo a tendência de 2008, quando a maior parte das compras (51%) foi realizada a prazo, tendo o cheque pré-datado como forma de pagamento predominante (35%). Os números fazem parte de um levantamento da consultoria Serasa Experian, que ouviu mil executivos do setor do comércio de todo o país.A preferência pela compra à vista – que deve atingir 52% do volume total neste ano – é consequência do maior nível de endividamento da população. Também pesa a preocupação dos consumidores em relação ao comprometimento de sua renda destinada ao pagamento de despesas comuns na virada do ano, como material escolar, IPVA e IPTU. Segundo o levantamento, 41% das vendas à vista serão pagas em dinheiro, 22% no cartão de crédito e 18% no cartão de débito. A maior variação é na utilização do cheque à vista, que caiu de 22% em 2008 para 17% neste ano.

Já as vendas a prazo devem corresponder a 48% das transações; desse total, 41% serão parceladas no cartão de crédito e 33% no cheque pré-datado. O financiamento no crediário, por sua vez, deve perder 9 pontos porcentuais, para 18% das vendas financiadas.

Para o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, a perda de espaço do cheque é uma tendência que deve se aprofundar nos próximos anos. "O cheque vem perdendo importância como meio de pagamento, sendo relegado à utilização por pessoas jurídicas para o pagamento de fornecedores", prevê.

Segundo ele, a expansão no uso do cartão de crédito também se deve à facilidade no uso desse meio de pagamento. "Aquele cliente que já tem o cartão com um crédito aprovado não precisa passar por toda a burocracia para a abertura e aprovação de uma compra parcelada no crediário da loja", explica.Para Marcos Crivalero, consultor financeiro e professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), a restrição ao crédito no Natal passado serviu para "ensinar" a população sobre o real valor do dinheiro. "O consumidor aprendeu que o dinheiro pode ser a melhor opção de compra. Em primeiro lugar, porque dinheiro vivo não tem como não ser aceito. Em segundo, as pessoas começaram a se dar conta de que um parcelamento em 24 vezes, ‘em parcelas que cabem no bolso’, muitas vezes não é a melhor opção", considera.

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