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A negociação do reajuste salarial para os 8.080 funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel) está parada. O coletivo de 11 sindicatos -- além de outros 7 independentes -- que representa os trabalhadores negocia há duas semanas com a empresa, e agora espera uma contraproposta.

Segundo Ulisses Kaniak, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), o principal entrave é o anuênio congelado desde 1998. "A gente ganha o anuênio no mesmo valor que estava em 1998", afirma. "A negociação daquele ano foi muito ruim, e isso está 'engasgado' até hoje." Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Economia e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), a perda com o anuênio congelado de 1999 a 2006 já é de 5,18 salários por trabalhador da Copel.

O presidente do Senge explica que a pauta de reivindicações dos funcionários tem 42 ítens -- entre eles o pedido de reposição da inflação desde o ano passado, acrescido de 10,6% pelas perdas desde 1995 e aumento real de 5%. A Copel informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as negociações estão apenas começando e que ainda não tem uma proposta para os trabalhadores.

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