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Relembre o caso

No dia 20 de junho, a Aneel autorizou um aumento na tarifa de energia cobrada pela Copel de 13,44% para clientes residenciais, com aumento médio de 14,61% em todas as tarifas. A empresa chegou a confirmar que repassaria o reajuste integralmente, mas o governador Beto Richa (PSDB) determinou a suspensão do aumento, para uma revisão de cálculos.As ações da Copel chegaram a cair 17% na bolsa no dia seguinte à suspensão.

Na última quinta-feira (4), a empresa de energia apresentou o novo pedido de reajuste à Aneel

, com novos cálculos de reajuste. Esse pedido foi analisado e concedido nesta manhã, com aumentos de 8,77% (para clientes residenciais) e de 9,55% (médio, para todas as tarifas).

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) reajustou, com data retroativa de 24 de junho, a tarifa de energia elétrica no Paraná. Para clientes residenciais, o aumento é de 8,77%. Na média geral de todos os clientes (de tensão alta e baixa), o reajuste é de 9,55%. As novas tarifas foram aprovadas nesta terça-feira (9) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Copel atende 4,1 milhões de unidades consumidoras em 393 municípios do Estado do Paraná.

Os consumidores que tiveram contas emitidas entre 24 de junho e esta terça-feira (8) terão de pagar, nas próximas faturas, a diferença relativa à nova tarifa. A maneira como o valor será cobrado - se à vista ou em parcelas -, no entanto, ainda não foi definida.

Os novos valores foram solicitados pela Copel à Aneel na última quinta-feira (4). Antes, o governador Beto Richa (PSDB) havia dado uma ordem para segurar o aumento aprovado anteriormente pela Aneel, de 14,61%.

O reajuste menor só foi concedido porque a diferença - de 4,62% - entre o atual aumento (9,55%) e o anterior (14,61%) poderá ser repassada aos consumidores no ano que vem, se a empresa quiser.

A assessoria de imprensa da companhia relatou que duas premissas embasaram o documento que solicitou a revisão no valor do reajuste para este ano. Uma delas é a chamada modicidade tarifária, que significa buscar a menor tarifa possível aos consumidores. A segunda é garantir a viabilidade financeira da concessão, com um reajuste suficiente para manter o consórcio. O cálculo, segundo a empresa, representa o equilíbrio entre as duas frentes.

Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a Copel considera que esse aumento médio de 9,55% não coloca em risco a saúde financeira da empresa. "Eu concordo", afirmou. O diretor Edvaldo Santana ressaltou ainda que, do ponto de vista econômico o consumidor não receberá um benefício, mas apenas vai pagar pelo reajuste de forma integral mais tarde.

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