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A Copel optou por receber em 31 parcelas a indenização a que tem direito dentro do plano de renovação de concessões do governo federal. Em dezembro, a empresa aceitou renovar antecipadamente os contratos de 86% de sua área de transmissão de energia, que originalmente venceriam apenas em 2015.

Se por um lado a adesão ao plano do governo derrubou em 58% a receita anual da empresa com esses ativos (de R$ 305 milhões para R$ 127 milhões), por outro garantiu a ela uma indenização de pelo menos R$ 894 milhões, em valores de outubro de 2012. A cifra corresponde a investimentos que ainda não tinham sido recuperados.

A primeira parcela, de R$ 40,8 milhões, foi paga em 18 de janeiro. O parcelamento tem condições bastante vantajosas: segundo a Copel, as prestações são reajustadas pela variação da inflação (IPCA) mais juros de 5,59% ao ano.

A Copel afirma que está pleiteando uma indenização adicional. Pouco antes da renovação dos contratos, o governo federal cancelou uma das regras iniciais do pacote e aceitou indenizar as empresas também pelos sistemas que começaram a operar antes de maio de 2000. Na ocasião, a Copel estimou ter direito a um "extra" de R$ 178 milhões.

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